Sexta-feira à tardinha. Coimbra à espera. Duas amigas para jantar, um ensaio para fazer, uma noite para viver. As cantinas, os sabores perdidos, as filas não mais vividas, os empregados antipáticos, o jardim lá fora, o frango no prato, o café apressado, o cigarro aceso, o cigarro apagado. Notas trocadas, compassos salteados, direcção diferente, outrora perdidos, outrora encontrados, a intenção conta sempre. Uma voz diferente, caras novas, gerações diferentes, apelos distintos, o sentido é o mesmo, é a música e Coimbra está lá à espera, na esplanada, na cerveja, nas conversas trocadas, na empalhada salgada, no bêbado cambaleante, na despedida, no adeus até amanhã, na expectativa constante. A noite continua, sobe rua, desce rua, a conversa, as histórias, os sorrisos, as aventuras, as desventuras. Os long Drinks, o copo rosa, o copo verde, as estrangeiras histéricas, os espíritos, as conversas de arrepiar, os mortos, os vivos. A hora adiantada, o subir da calçada, o espreitar da Sé Velha,...