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A mostrar mensagens de julho, 2017

Aveiro

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Aveiro não é a Veneza portuguesa. É Aveiro. Senão, atente-se às ilustrações nas proas e nas rés dos barcos representativos da arte Xávega, e percebe-se que, por cá, o carnaval é bem maior. Treze anos depois, Aveiro está diferente. Praças com nova vida, turistas por toda a parte e as águas da ria não param. S. Gonçalinho nos guarde de mais tuk tuks que contei pelo menos três, dos mais barulhentos, o suficiente para tirar protagonismo às Bugas que não sei onde param. Mas comecemos pelo fim que, afinal de contas, foi o princípio de tudo. As empalhadas e os pregos no pão do Augusto, ali para os lados do Rossio, na companhia da amizade que ali nos levou, tempos idos em que nas empresas não havia os “sun sets”, “after work” ou os falsos “team buildings” carregadinhos de pomba e sem circunstância nenhuma. Uma vénia ao Sr. João, que ele próprio é Aveiro, de gabão vestido e a lançar cavacas e boa disposição. Aveiro das raivas, dos ovos moles, das pevides compradas no mercado da C

Tutti e nada

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O vento frio faz esvoaçar as capas de plástico dos turistas arrepiados. E leva as palavras de entusiasmo e os gritinhos das crianças tão longe quanto está o nevoeiro que não deixa ver o resto da paisagem. O resto é tudo! Tutti! Porque oiço a doçura do italiano. E estes que partem daqui, vão sem uma grande parte. Aquela que eu já vi. O verde de sol. Que é mais pujante e mais desafiador ao azul do mar.  Nos locais que visitamos e que nos assombram de beleza deveríamos ter a oportunidade de os ver com sol e com chuva. Em tudo que é belo e profundo nada nos deveria escapar. Cabo da Roca - 08.07.2017