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A mostrar mensagens de outubro, 2012

Canções

Dezanove anos depois voltei ao São Jorge. Se não fiz mal as contas. Foi ali que, juntamente com uma turma histérica do 6º ano da escola, soube o que era um cinema. Soube que haviam pipocas doces e salgadas. Foi ali que, mergulhados no escuro e enterrados no veludo das cadeiras, sorvemos cada minuto do filme "Papá para sempre"   (não sei o nome original) e soltámos gargalhadas com as parvoíces do Robbin Williams, o que irritou profundamente o nosso Professor de história, o padre Justino. Lembro-me que essa foi a primeira viagem de estudo em que a maior parte de nós dormiu fora de casa e a primeira vez que visitámos Lisboa. E lembro-me que foi caótico e que ficámos proibidos de fazer viagens de estudo nos anos seguintes. Este regresso foi também ele para ver um filme inserido no ciclo de documentários. Um filme brasileiro (As Canções). Soberbo! Uma purga de histórias, fossem elas felizes, tristes, umas de amor, outras de paixão, de ódio, histórias de gente humilde, que carr

Dos dias

Os dias de chuva combinam com sofá, com bolo de noz (sei que um bolo inteiro para uma pessoa é um exagero, mas...). Combinam com esta vontade de sair mas ao mesmo tempo de ficar com a desculpa "até que a chuva pare". Os dias de chuva combinam com chá quente, muito!

Cores de Outono

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Momentos

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Lá fora

A chuva não pára. Ó único som que rasga o silêncio, este, o outro o que permanece. Porque todas as palavras parece que são absorvidas por mantos de dúvidas e de distância. E perdem o sentido quando deixamos de acreditar.

Fritas e com salsa

As únicas "frituras" que se fazem cá em casa são as pataniscas. Ficam mais deslavadas com ovos do supermercado mas continuam a ser uma invenção gastronómica adorável. O inconveniente é que a casa é minúscula e agora mais parece uma barraca de farturas. E dormir com cheiro a óleo é agoniante!