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A mostrar mensagens de abril, 2014

Daqui, do sopé do monte

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Poderei conhecer todos os continentes do mundo, passar por países diferentes, sítios onde apenas poderei ir uma vez mas nunca esquecerei este lugar, este canto entre o mar e o monte, entre a distância do que tenho e do que sempre sonho, o horizonte, o infinito, lugar nenhum.

Tão simples, tão completo

O pequeno almoço ao domingo é um ritual. É poder beber o leite com café sem estar a enumerar tudo o que tenho de fazer a seguir, o trabalho que devo entregar, as entrevistas, as reuniões, os problemas por resolver. É poder disfrutar de algo tão simples mas que sabe tão bem. É alternar da mesa para o sofá, com o jornal ou a revista de leitura obrigatória neste dia. É ter tempo para fazer e saborear um simples sumo de laranja, é pensar apenas se o sol vai despontar. É espreguiçar no tempo.

Ir na corrente

Desmotivam-me aquelas pessoas que necessitam de ser constantemente o centro das atenções e de brilhar muito. Elas, já nasceram, por si só, com muita luz mas precisam sempre de mais e mais. E depois amuam. E depois perdem o encanto. Deixo de me interessar pelo olhar profundo, pelos sorrisos, pelas histórias que contam. Desmotiva-me trabalhar sem inspiração e quando já invento desculpas para não estar, para não fazer acontecer. Vou na corrente.

Voglio dirti

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Saudade do que fui e não fui. Do que vivi e não vivi. Sonho. Memória. Às vezes penso que invenção. Medo. Solidão. Perguntas que a vida responde. Inquietação. O rio, o mar, os lugares. Desilusão. Eu, nesse universo que girou e girou e tudo levou. Silêncio, aqui. Onde me escuto, onde nada persiste e te vejo ao fundo. Uma sombra, um gigante que sempre vem em cada abraço, em cada beijo dos namodados, em cada dois de nós que já não somos. Realidade. E a cada passo, mudança, vais sempre. Viagem. Um dia, dois, sempre!

Agora mesmo, desse lado

Se algum dia puderes ler isto quero que saibas que neste momento não consigo sequer concentrar-me para ler os artigos que tenho à minha frente. Porque estou numa excitação tão grande, num estado de ansiedade à espera de receber desse lado a mensagem "nasceu e está tudo bem". Porque é sempre nestes momentos que sabemos que a vida nos pode dar uma grande volta e que não há ciência, tecnologia ou pessoas que façam milagres. E penso na fragilidade. Não encontrarei história como a tua e dificilmente não viverei uma assim, tão intensa. Se hoje nascer a Maria, daqui a alguns tempos quero que ela saiba por mim que tem a melhor mãe do mundo, uma pessoa generosa, uma Amiga que desde o primeiro dia me cativou pela simplicidade, pela calma, descontração e energia. Nunca irei conhecer alguém que fizesse tantos programas de uma só vez, tantas viagens, atividades e que sempre me empurrou para sair, para não me fechar quando os momentos que atravessei não eram os mais fáceis, para conhecer L