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A mostrar mensagens de fevereiro, 2012

Que isto de comer todos os dias sopa desensabida e tostas merece uma pausa!

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São raras as vezes que me apetece inventar um pouco com os tachos e dispensar tempo para estas coisas, mas hoje, e porque tento enganar o tempo e a motivação (ou falta dela) decidi que haveria mais ao jantar do que é habitual. Vai daí inspirei-me nuns crepes que fiz há uns anos com restos de comida e que foram a única receita até hoje que me orgulho de ter feito sozinha. Na altura, não sei se era da fome ou se aquilo estava realmente saboroso mas foi o único pitéu cozinhado por mim que me soube bem. Hoje: cozi um lombo de bacalhau em leite e desfiei-o. Reservei. Bati 2 ovos em 125g de farinha e 2,5dl de leite com uma pitada de sal e fiz uns crepes. Depois aqueci azeite e alho e meti uma mistura de legumes (umas saquetas com legumes variados para saltear), acrescentei uma lata de cogumelos laminados, juntei o bacalhau desfiado e temperei com tudo o que veio à mão (pimenta branca, oregãos, pimentão doce e louro) e deixei cozinhar. Para que não fosse tudo muito saudável juntei nata

Pré-sono

Passo os olhos pelas notícias, talvez muita coisa tenha acontecido numa semana que eu não cheguei a saber. Muita coisa e talvez nada…ou nada suficiente para se interpor à minha rotina, dos sítios, das pessoas, das horas intermináveis no trabalho, dos prazos e dos prazos, do que é fazível e do impossível, das dores de costas que se agravam, dos óculos que perdi mesmo sabendo que devo trocar de lentes urgentemente, dos números, dos minutos em que desejo dormir para não pensar em nada, absolutamente nada. Têm sido horas e horas a ler vidas: tudo muito deprimente e não sei como haverá algum dia espaço no mundo do trabalho para tanta gente…isto aflige-me, mais do que as notícias que não li… Penso no que gostaria de estar a fazer agora e não estou. Penso no que poderia estar fazer mas que não me apetece. Penso no que ficou por fazer. Penso no que me obrigo a fazer, todos os dias. Penso na rapariga dos tempos da faculdade com quem me cruzei no hipermercado e que não me reconheceu, penso em

Dos sabores

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Não resisti. Passei por vários campos cobertos deste amarelo vivo e não podia deixar de pegar nas pequenas flores amarelas e recuar ao tempo em que no caminho para a escola primária comíamos o caule destas flores. E afinal não são tão doces quanto a minha memória tinha catalogado.

Com o devido delay

A "pieguice" que o PM referiu terá as suas origens no fado? A Unesco que não saiba disto... Oh povo que choras no rio acorda!!! Eu sou piegas quando dou atenção a pormenores e a detalhes que são meus, tão meus... Sou sensível a uma música especial, às memórias que guardo de cada pedacinho de vida que me faz sorrir, à saudade que sinto das pessoas que amo, ao que me deixa com a voz embargada seja pela mensagem, pelo conteúdo, pelo que me faz sentir no momento, aos afetos,ao mar que me lembra vezes sem fim a esperança, às mudanças bruscas que tantas vezes nos põem à prova, à estabilidade desse horizonte que está sempre ali.. Sensível a um abraço que me faz sentir segura, plena, a um beijo profundo, ao acreditar nos sonhos... sensível até ao tutano! E choro, e lamento-me da vida que podia ser mais grata...podia, mas mesmo assim  é generosa porque é nossa e podemos fazer dela o que quisermos, podemos optar, decidir, escolher, errar e aprender. Piegas? Talvez, neste sentido