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A mostrar mensagens de julho, 2008

Savoir(s)...Pensamento....da Semana.

No meio de tanta confusão, tanta discussão, tantas opiniões divergentes, tantas chamadas de atenção, tantos problemas e soluções escassas... "Désirer savoir est la forme même de la vie et de l'intelligence." (Annie Ernaux, écrivain).

Lista (Férias)

Ir à praia do comboio, mesmo sem areal será sempre a "minha praia". Passar umas horitas nas lides do campo, muita areia, andar no meio das verduras e comer cenouras à dentada, lavadas com água das rãs e ainda com alguma areia...não há melhor para a sáude e para a cura do stress. Fazer limpeza a fundo na casa...a minha mãe já fez o "convite", mas há muito que a casa reclama a minha intervenção..Janelas, portas, azulejos, móveis, preparem-se que vou a caminho. Passar no centro de Inglês em Aveiro e finalizar as aulas de ingles há muito atrasadas...aproveitar e levar a Márcia de comboio e mostrar-lhe a cidade de Aveiro e passar o dia com ela. Mimar as pequenas Bruna e Beatriz...muito mimo é o que elas precisam. Mais umas idas a Esposende de bicicleta, comprar o jornal e ficar junto ao rio a ler e a comer um gelado...hum... Pôr a leitura em dia...falta-me terminar "Psicologia para Gestores" :) e iniciar "o Homem Lento" de J.M. Coetzee. Ouvir música.

Visões

Ao que parece Ramos Horta terá tido visões de morte durante o período em que esteve de coma. Bem...não querendo desrespeitar o estado de sáude deste senhor, parece-me que nós portugueses vivemos há muito num longo estado de coma. Basta "olharmos" para o nosso país e temos autênticas visões de morte.

A banhos...

Anda tudo a banhos... O período pré-férias para mim é semelhante ao final do ano, em que a mudança do ano nos coloca as expectativas do que virá. Pensa-se em retomar as energias necessárias para um novo período e só pensamos nas férias, já não há crise, nem subidas de preços de combustíveis, nem derrotas no futebol, a política está serena e mais, nem se vê tanta televisão porque os programas são todos repetidos. Fartamo-nos da publicidade com os bikinis reduzidos e chateamo-nos de pensar que nunca poderemos vestir uns iguais. A probabilidade de ficarmos encurralados no trânsito e na confusão é bem maior do que no resto do ano, e é certo que a maioria dos carros têm matrícula francesa. E depois os dias passam a voar, sem conseguirmos explicar como o tempo corre quando estamos de férias. Mas é bom voltar ao reboliço, à agitação, ao dia-a-dia monótono que nos preenche os dias. Rever as tomadas de decisão, os comportamentos, as atitudes, as reuniões, os sorrisos, o mau humor e tudo mais. J

Perigo

Este fim de semana percebi (e admito na totalidade) que mais perigoso do que os "papa reformas" que circulam pelas estradas e que, eventualmente, podem provocar muitos acidentes (e que eu abomino), assim como todos os aceleras e condutores perigosos e os azelhas descuidados, mais perigoso que tudo isso, sou eu quando numa questão de segundos adormeço e coloco em perigo a minha vida e a dos outros. Não consigo explicar como é possível adormecer quando se conduz, é um cansaço terrível que por mais que se contrarie, numa fração minúscula de tempo rouba-nos os sentidos mais precisos. E pensar que tantas vezes estou na cama às voltas com insónias terríveis sem conseguir dormir e a conduzir bastam-me escassos minutos para colar a pestana.

Relaxa!

Por esta altura os dias de férias, a praia, o mar, os passeios, o sol, as esplanadas, a paz, o sossego ocupam grande parte do pensamento, eu diria até, dos meus sonhos. E sobre isso poderia escrever, porque afinal de contas as Banalidades não tiram férias. E como serão as férias? E como aproveitarei o meu tempo? Já me questiono, sempre com uma convicção idiota de que existem momentos standards de felicidade e que,as férias também o são, vividas com a família, ou com o namorado, ou o marido, ou com um grupo de amigos, em Portugal, ou no estrangeiro...e no fundo acabo por pensar nestas e noutras situações que não me enquadro nesses padrões que tanto idealizo...Há coisas que não gosto em mim e esta mania de tentar prever, de antecipar a vivência do que ainda está para vir, de calcular o bom e o mau, o agradável e o desagradável, e de comparar tudo e mais alguma coisa. É enervante, mas reconheço que faz parte de mim. E tantas vezes esqueço-me que o importante seria aproveitar cada segundo,

Coisas pequeninas, pormenores...

Coisas pequeninas ou pormenores que bem vistos são enormes em sentido, significado, valor e beleza. Aqui há dias em conversa falava-se disso mesmo, de coisas, acontecimentos, pormenores, momentos que tantas vezes ignoramos mas, que no fundo, são deveras importantes, e que nos deveriam encher a alma, o coração, e transbordar os sentidos de gosto e bem-estar. Coisas simples, retratos estantâneos de alguma coisa que nos desperta os sentidos, o coração, a alma, o nosso ser. Um sorriso, um olhar, nem que sejam de desconhecidos... O bom dia do vizinho velhote com o neto ao colo... O cheiro das flores na rua... Sei lá tanta coisa...tanta coisa que pensamos ser sempre a mesma, vazia de signiifcado, de interesse e novidade e, no entanto, será, ou é mais do que isso. Hoje, por exemplo, a lua estava linda... sim, nessa hora que tanto gosto do entardecer, pude vê-la grande, enorme, numa cor amarelo ou laranja bem forte. E só pude interromper a caminhada e ficar ali a olhar para aquela roda gigant

Olá Mundo

Dia 04 de Julho de 2008, por volta das 11h00 a Beatriz diz olá ao mundo, inocente nos gestos, tímida no sorriso, frágil nos movimentos e decidida no choro embalado. Não te vi, ainda, Beatriz mas quero desejar-te toda a sorte do mundo, afilhada linda.

Os saltos altos

Houve uma época que gostava de saltos altos, melhor de usar saltos altos...continuo a gostar, mas de os ver nas outras pessoas, nas mulheres elegantes e nas montras das lojas. Definitivamente não sei, nunca soube, nem nunca vou saber "andar" sobre saltos que exigem mais equilíbrio que qualquer acrobacia de um circo.Lembro-me disto porque estou a ver aqui uns sapatos absolutamente novinhos em folha e que apenas foram usados uma vez porque têm um salto razoável para a minha pouca agilidade de caminhar com eles. E que falta de lucidez foi essa quando os comprei? Pois, de facto não sei...algum ímpeto saído daqueles momentos em que as mulheres são capazes de gastar dinheiro nas coisas mais inacreditáveis e completamente desnecessárias, mas que, no momento, se afiguram de uma importância tal, quanto mais não seja para fazer esquecer alguma coisa, ter um motivo para deambular pelas lojas, não pensar em mais nada e dar trato a uma qualquer carência. Espero não vir a coleccionar camis

Jogo de Palavras

" Banalidades eram tributos da época feudal pagos pelo servo para a utilização de bens de propriedade do senhor feudal, pela utilização de equipamentos e instalações do senhorio(celeiros, fornos, moinhos, pontes, etc.), pois o senhor feudal detinha todos estes equipamentos".