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A mostrar mensagens de julho, 2016

#19/07/2016 - os que falham

Ainda não acredito. Nunca acreditamos.  Porque nunca conhecemos verdadeiramente o Eu de cada um dos que nos rodeiam. O nosso também. Uns dirão cobardia, embrulhada na surpresa, nas interrogações, no desmontar de um puzzle que nunca ficará completo porque grande parte das peças partem com aqueles que nos deixam por opção. E eu talvez seja a favor dos que partem por opção, seja por desalento, doença, revolta ou rasgo de loucura. Que sejamos nós a decidir até ao último momento!  Por mais que custe ao egoísmo dos que ficam para trás. Mesmo dos mais queridos, dos que sofrerão com a perda, com a ausência, com a saudade. Dos que falharam também. Porque não foram capazes de resgatar para a vida aqueles que procuram a morte. Em cada dia. Todos os dias. À nossa vista. À vista dos que agora se perguntam "Porquê?".  Todos falhamos, portanto!  Os que vão e os que ficam.

As medas

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Vi as medas de palha no percurso entre Loureda e Sistelo, na Ecovia de Arcos de Valdevez. No braseiro das encostas ali repousavam elas, ora com aspecto de terem sido formadas há pouco tempo, ou com aquela palha que denuncia terem passado mais do que um inverno. Foi então que veio à memória o episódio do pé torcido quando subia a meda para a descer a escorregar. O pé mal pousado, o entorse, duas semanas a esconder o sucedido e um pé sem tornozelo. A possibilidade de ir a um "endireita" fez-me nunca mais pensar em subir a uma meda de palha. Até ao domingo passado.

Para ti, número 1

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Que infortúnio esse de, quase sempre, os melhores do mundo não serem guarda-redes! E ainda que não levantes algum dia essa bota dourada, fizeste, mais uma vez, aumentar o fascínio que tenho por esses que guardam a imensidão em forma de rede. Aqueles que, no tempo de escola, eram quase sempre os mais feios e gordinhos, os tímidos que na hora de guardar as redes se insurgiam de força, ousadia e confiança e sempre nos faziam acreditar que os bravos eram aqueles que em fracções de segundos tinham que predizer a direcção da bola, velocidades e demonstrar acrobacias vencedoras. Se algum dia fui “devota” de jogadores foi, quase sempre, de guarda-redes. Ou não me lembre sempre do poster do Baía, em equipamento azul, transformado em altar nos dias de jogo corriam os anos 90. E se todos aqueles que durante estas últimas semanas avançaram no campo ou te protegeram na rectaguarda merecem hoje o nosso Obrigado, deixa-me que este elogio não vá à trave porque foste confiança e determin

Hoje e só hoje

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O meu acesso ao portal das finanças para ver o estado da declaração de IRS tem mais visualizações da minha parte do que qualquer outro assunto relacionado com futebol. Mas hoje vou tentar não pensar muito nisso, porque até dia 10 Portugal é futebol!

Não sei se é assim, mas gostava que fosse

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Vivem na viela dos gatos.  Ele é pintor e ela é costureira. Conheceram-se numa noite de S. João, já lá vão trinta anos.

Há dias assim

Existem 365 dias no ano, por acaso este até tem mais um. São 19h00 e estão quase 40º. Podia dar-se o caso de ter ido à praia, ao rio, caminhar ou ficar até ao fim das festas da freguesia. Escolhi fazer pataniscas. Isso, pataniscas!