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A mostrar mensagens de março, 2013

Sobre a Páscoa

Para mim a Páscoa era sempre à segunda-feira. Dia em que pelas 09h00 soava a campainha no caminho de acesso a casa, os cães ficavam em alvoroço e as pessoas que aguardavam no exterior da casa entravam para a sala para receber o padre, o "mordomo" que carregava a cruz enfeitada de flores e os miúdos da campaínha. Era isto por toda a freguesia nos dois dias em que se celebrava a Ressurreição de Cristo e as mesas fartas de comida e o ritual de visitar as casas dos familiares e amigos para receber o compasso e, acima de tudo, aconchegar a barriga com comida que daria para um mês. E foi assim durante muitos anos, até que o padre se retirou dessa missão de visita pascal e muitos houveram que fecharam as portas à tradição da Páscoa. Nos meus tempos de escola e de faculdade toda a gente ia de férias na Páscoa, uns para a neve, outros para destinos mais ousados, outros para a terra da família, aproveitava-se para fazer trabalhos de grupo pendentes e estudar para exames e eu tinha du

Momentos

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A chuva em modo pause

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Eu já não me lembrava de ver chover assim e ainda nos espera o "Abril, águas mil". Mas hoje lá houve uma pausa (curtinha) e voltei a ver o sol. A ver e a sentir pois tenho o meu pescoço todo escaldado e com desenhos artísticos das marcas da camisola. Março é um bom mês para começar os escaldões. E eu que não tenho forma de aprender.

Registos

Não admira que tenha escolhido Francisco. Jorge Mário é dose!

Ir e voltar

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Estou aqui que não me aguento, sonolenta, a contar os minutos para que a máquina de lavar termine as suas voltas infinitas. Ultimamente as viagens deixam-me assim, cansada como se tivesse passado o dia a correr ou numa azáfama. Os km´s entre o Norte e o Sul lembram-me o desperdício de tempo que é ir e vir sentada ao volante, a ouvir música, a pensar na vida e a admirar a paisagem e, seguramente, a enriquecer os senhores das portagens e das gasolineiras. Gosto de conduzir de dia mas ultimamente fico exausta, tenho períodos de sonolência terríveis e fico a precisar do dobro do descanso. Ainda assim vale sempre a pena. Tirando o mau tempo, os mini tornados, o bambolear assustador do carro que parecia que ganhava asas a qualquer instante, há sempre o voltar à terra, à pasmaceira dos hábitos, aos problemas triviais e às últimas novidades, aos encontros com amigos, à boa mesa, aos restaurantes com animação noite dentro e aos pequenos instantes que devemos repetir sempre.

Porquê?

Às vezes a vida revela-nos situações que ficamos atordoados com as mudanças e tudo se agiganta num enorme porquê e tudo não passa de um enorme novelo de controvérsia.

Das manifestações para a vida

Das inúmeras imagens das manifestações de ontem, houve uma cartaz que define o grito de todas as manifestações que se possam fazer contra os governantes e define a nossa vida em muitos momentos quando nos cruzamos com pessoas de má índole... "Se os filhos da puta voassem, nós nem veríamos o sol".

Foi ontem: 3 décadas + 1

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Não faço balanços, desisti porque deprimem-me. Olho em frente porque é mais fácil projetar do que recordar (por vezes). Duas músicas para ontem. Porque sim. E por que não?