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A mostrar mensagens de agosto, 2006

Na Esplanada

As noites têm estado demasiado quentes e mesmo com as janelas abertas o único ar que corre traz consigo um leve cheiro a fumo, a incêndio. Por isso é insuportável estar em casa com tanto calor. Ontem depois de uma breve arrumação pela casa e de um banho decidi descer até à esplanada para tomar um café. Sempre está mais fresco e alguma agitação das pessoas agrada-me. Tomei um café e sentei-me na esplanada interior do café, num pequeno átrio. Estava tudo muito calmo e por isso aproveitei para tirar o livro da bolsa que não me esqueci de levar porque na falta de uma conversa sempre posso ler algum tempo, mesmo que à minha volta rodopiem conversas e o ruído da máquina de café se misture com a música de fundo. O livro é uma versão recente do CÂndido de Voltaire, é um romance do espanhol António Molina, algo cómico na sua narrativa dos "Mistérios em Madrid". Interessante e o suficiente para me distrair de tudo à volta. Mas eis que o sossego termina e um grupo de senhoras decide se

Mudança!

A minha vontade de mudança é tão grande que agora estou embaralhada num cruzamento de oportunidades e caminhos a seguir, no qual não existe um único sinal de orientação. Sinto-me perdida! Quero tanto mudar que acabo por não saber que opções tomar. Hà tempos surgiu uma oportunidade mais para norte, mas ainda é tudo muito incerto, depois meti-me em tudo quanto era concurso público com vagas para a minha área, depois vejo algumas oportunidades no estrangeiro que tenho que decidir já no início do inverno ou do próximo ano e, para rematar, tal e qual a "cereja em cima do bolo" surge o concuro para a Marinha. E pergunto-me será que é isto que eu quero? E perguntam-me se é isto que eu quero? Se não estarei a mudar só por mudar? E eu não tenho respostas...Continuo sei saber qual a estrada que devo apanhar e no entanto sei qual é o destino que quero: é ser feliz, só isso! E depois dizem-nos que a "felicidade está em nós e não nos outros" mas eu discordo tanto...eu não consig

A mochila do Pai Natal

Ontem, mais uma vez, cumpriu-se o ritual de encher a garrafa de água, pegar na toalha, meter tudo ao saco e caminhar até ao ginásio para mais uma hora de "relaxe psicológico". Sim...porque não vou ao ginásio para queimar calorias, emagrecer ou "cultivar o corpo". Isso pensava eu no início, que me iria fazer bem umas horitas no step, na ginástica localizada, mas qual quê? Desde que fui para lá engordei uns 7 kg porque quando regresso a casa do ginásio e tomo um bom banho fico com um apetite danado que nas horas seguintes a porta do frigorífico não tem descanso. Já para não falar que não se esperam grandes resultados quando se vai para o ginásio depois de ter comido um pacote inteiro de bolachas. E depois admiro-me por não acompanhar o ritmo daquelas senhoras embuídas de uma energia que não sei onde a vão buscar. Das duas uma, ou não trabalham durante o dia, ou são comerciantes e passam o dia a dar à lingua e a ver revistas cor-de-rosa. Mas gosto de ir lá ao final da

Acredito em Milagres...sim senhor!

É isso mesmo, eu acredito em milagres e só por isso também podia ir a Fátima a pé. É que só uma pessoa bastante crente podia acreditar que obteria resposta a interceptar num simples "olá, está tudo bem?", uma pessoa mais dura que a própria rocha. Aconteceu-me mais uma vez e vai continuar a acontecer porque acredito em milagres e se calhar não devia acreditar. E talvez já estivesse na hora de perceber que esta pessoa não vale a pena, julgou-me num "tribunal de certezas" imposto por terceiros e ele mesmo, sozinho, não é acapaz de decidir o que quer que seja.

Humor 2

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Humor

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Queen

Uma das músicas preferidas...

Rir é o melhor remédio!

É isso mesmo...foi-me aconselhada a terapia do riso! E até ao momento tem funcionado na medida dos possíveis.

Férias, Férias e Mais Férias!

As férias normalmente são uma coisa boa! Pensava eu... Afinal podem tornar-se muito complicadas...quer dizer a escolha do local onde passar férias é que pode ser mais complicada que qualquer outra coisa que possam imaginar. E isso passou-se comigo... A primeira semana estava destinada a uma maravillhosa viagem à Madeira (depois de encontrar uma magnífica promoção), mas ainda não é desta que visito as terras do Alberto João. As disponibilidades de lugares não coincidiam com as datas que pretendia fazer a viagem e, por isso, toca a desistir da ideia...Também para ser sincera visitar a Madeira sozinha ia ser deprimente. Depois dei comigo numa busca incessante a casas de turismo de habitação, para passar uma semana bem relaxada e disfrutar de alguns locais bem interessantes na costa alentejana ou até mesmo algarve. Já me estava a imaginar no descanso absoluto, a ler um livro, a aproveitar o sol na piscina e na praia. Mas qual quê? Foram inúmeros os telefonemas e nada...Tudo cheio! E como p

Onde estás tu????

Gostava de saber onde estás...o que fazes, o que tens feito ou o que vais fazer. Mesmo que tente falar contigo não tenho resposta e isso ainda doi mais. Provavelmente andas pela praia de férias, ou noutro sitio qualquer. Já tens outra rotina? Sim...sei que sim! "é uma questão de hábito" dizias tu... Pois eu ainda não me habituei à ideia...sou estúpida, é verdade, mas porquê?

O fim de Semana

O fim de semana está aí à porta e devia estar mais contente por isso. Mas, nem sempre tudo corre como gostamos e às vezes os fins de semana servem para nos chatear. A família, as discussões, entre muitas outras coisas conseguem tirar-me a vontade de ir a casa. Mas vou para onde? Fico por cá, a falar para as paredes? Os fins de semana, agora no verão, têm uma coisa boa...as festas com a filarmónica, o convívio com o pessoal, as idas ao cinema com a minha sobrinha (fer os filmes de desenhos animados), as brincadeiras com o Simão (afilhado lindo e rebelde), enfim coisas que preenchem grande parte do nosso coração. Mas são só ao fim de semana....

O Tapete

Quero o meu tapete de volta... Bem, o Jorge Palma numa das suas canções diz "quero o meu dinheiro de volta" e eu digo "quero o meu tapete de volta"! A isto se chama "tirarem-me o tapete debaixo dos pés". Pois é, roubaram-me o meu lindo tapete castanho que esteve dias a fio à minha porta, pronto a reter as impurezas que se atreviam a entrar em casa. Mas porquê o meu tapete? Confesso que nunca lhe tinha dado a devida importância, mas agora que "fui assaltada" penso no porquê de me roubarem o tapete. Depois dos bilhetes anónimos e das ameaças, roubam-me o tapete. Era pior se fosse a casa! E eu que pensava que vivia num prédio "chique" :) afinal devo viver no meio dum "gang" qualquer. Mas onde eu vivo toda a gente passa por toda e gente e ninguém diz nada, não é lá como na aldeia que se trocam os bons dias. Onde vivo passam a vida a falar dos outros, da vida que as outras pessoas levam e ninguém se preocupa consigo mesmo. E quanto

SONHAR

Há uns anos (há muitos porque ainda nem tinha ido para a Universiadade!) escrevi um texto que ofereci a um amigo que, na altura desabafava muito comigo...vivia dias tristes, de solidão e de angústia e eu na simplicidade do gesto escrevi-lhe! Guardou o pedaço de papel durante anos e um dia destes (mais precisamente no dia 20 de Abril de 2006), talvez porque sabia que eu precisava de algumas palavras de conforto, enviou o pequeno texto num e-mail e...arrancou-me um sorriso! Aqui fica, aquilo que outrora escrevi... Sonhar... Sonha que existe um sonho colorido... Em tua alma, no teu coração, emtudo o que tesn vivido! Sonha e faz de ti um duplo ser guardado Sem medos, ilusões... Apenas tu e o teu sonho reservado. Ainda que sonhar seja um receio, todos os sentimentos recalcados De que te sentes dono envergonhado Consomem-se na imaginação do teu sonho doirado. Sonha! Sabes porquê? Porque os sonhos não ditam.. Esquecem... Então, porquê esperar se o que vale a pena é sonhar? Só tens que esquece

Um Blog....Mas porquê?

Nos tempos que correm isto dos "Blogs" está na moda, existem Blogs para tudo e mais alguma coisa e como tal decidi que, sempre que me der na veneta, poderei escrever neste espaço tudo aquilo que me apetecer (sim, porque às vezes o turbilhão de ideias é imenso!). O "postar no Blog" significa para mim o mesmo que o velho ritual de escrever no diário. Não me esquecerei nunca do velho diário (que ainda existe), de folhas perfumadas e de cores diversas, no qual dia após dia escrevia a data e, em breves palavras, descrevia cada dia, cada momento. Só tive um Diário e foi oferecido por um professor de música, que numa bela manhã do meu dia de aniversário, o comprou no intervalo da aula de clarinete, no supermercado mais próximo (já lá vão quase 10 ou 11 anos!). Foi uma agradável surpresa para quem não esperava, naquele dia, qualquer tipo de prenda (material entendam). Talvez na altura não tenha dado a devida importância ao meu Diário, e devo fazer a confidência que nunca o