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A mostrar mensagens de abril, 2007

Eleições

Há fenómenos estranhos na Madeira... Tendo sido um tal Machim a descobrir a Madeira, ou os senhores Gonçalo Zarco e Tristão Teixeira, haveria alguma hipótese de estes senhores preverem a existência futura de um tal João Jardim e nem sequer terem ancorado o barco lá??

O dia da Liberdade

O dia da Liberdade foi passado na "prisão" do sofá e da TV. O tempo não ajudou a grandes passeios e, sinceramente, o sono em atraso de um fim de semana agitado arrastou-me para uma letargia penosa para este dia 25 de Abril. De alguns discursos na assembleia da república percebo que os jovens deviam viver mais o 25 de Abril, perceber e comemorar o seu significado. Pois e até concordo porque às vezes os jovens só tem uma perspectiva histórica muito reduzida, comprimida em meia de dúzia de folhas de um qualquer livro de história. E na verdade o que valorizamos é que o 25 de Abril é um belo feriado que nos permite sair à noite no dia anterior e dormir até às tantas no próprio dia (isto para quem tem vida social!). Aliás, até a própria televisão consegue dar mais importância ao estado de saúde do Eusébio que à "revolução dos cravos". Realmente a melhor maneira de promover um hospital acabadinho de inaugurar é meter lá o "Pantera Negra" (já não posso ouvir fala

Liberdade...

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«Trova do Vento que Passa» Pergunto ao vento que passa notícias do meu país e o vento cala a desgraça o vento nada me diz. Pergunto aos rios que levam tanto sonho à flor das águas e os rios não me sossegam levam sonhos deixam mágoas. Levam sonhos deixam mágoas ai rios do meu país minha pátria à flor das águas para onde vais? Ninguém diz. Se o verde trevo desfolhas pede notícias e diz ao trevo de quatro folhas que morro por meu país. Pergunto à gente que passa por que vai de olhos no chão. Silêncio -- é tudo o que tem quem vive na servidão. Vi florir os verdes ramos direitos e ao céu voltados. E a quem gosta de ter amos vi sempre os ombros curvados. E o vento não me diz nada ninguém diz nada de novo. Vi minha pátria pregada nos braços em cruz do povo. Vi minha pátria na margem dos rios que vão pró mar como quem ama a viagem mas tem sempre de ficar. Vi navios a partir (minha pátria à flor das águas) vi minha pátria florir (verdes folhas verdes mágoas). Há quem te queira ignorada e fale p

Vem aí..

Vem aí tempo de recordar... Sentes que um tempo acabou Primavera de flor adormecida Qualquer coisa que não volta, que voou Que foi um triunfar na tua vida E levas em ti guardado O choro de uma balada Recordações do passado O bater da velha cabra Capa negra de saudade No momento da partida Segredos desta cidade Levo comigo p'ra vida Capa negra de saudade No momento da partida Segredos desta cidade Levo comigo p'ra vida Sabes que o desenho do adeus É fogo que nos queima devagar E no lento cerrar dos olhos teus Fica esperança de um dia aqui voltar E levas em ti guardado O choro de uma balada Recordações do passado O bater da velha cabra Capa negra de saudade No momento da partida Segredos desta cidade Levo comigo p'ra vida Capa negra de saudade No momento da partida Segredos desta cidade Levo comigo p'ra vida (Balada do 5º ano Jurídico 88/89 - Coimbra)

Quem Me Leva Os Meus Fantasmas

Certificado de...desarrumações!!!

Gostava de ter todos os certificados dos cursos de formação, seminários e colóquios em que participei tão organizados (e saber deles) tal como o Eng.º José Sócrates tem os seus "certificados de habilitações". Pensava que era organizada, mas desde que ando a mudar de casa toda a minha "tralha" se organiza em caixas e caixotes. Não vale a pena organizar livros, dossiers e outras coisas numa possível estante porque logo decido mudar de casa, ou mais propriamente de quarto. Ainda falta algum tempo para ter o "meu espaço", aliás nem sei se chegarei a ter (depende do comportamento da Euribor) mas até lá tenho os caixotes multiplicam-se. Não é muita coisa, mas são muitas as memórias e é sempre com muita saudade que arrumo e desarrumo todas as papeladas e quinquelharias dos caixotes (e há de tudo acreditem!). Sempre que mexo e remexo em algumas coisas não é só a saudade que vem, muitas vezes a mágoa, a revolta, a tristeza, a alegria... E isto tudo para dizer que n

Respira

Respira... Não chores... As pessoas são as mesmas, tu é que mudaste... Respira... Em breve podes acabar com tudo...

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"Isso de sorrir por dentro chama-se felicidade?" (Sérgio, in conversas de msn)

Volta Salazar!!

Que falta de civismo!!

A ver as imagens do rescaldo do clássico "Benfica-Porto" dá-me uma vontade imensa de dizer: "Porra (para não dizer pior), que gente estúpida!". As cenas que se passaram não têm nada a ver com o espectáculo do futebol e o que a malta merecia é que se acabasse com tudo isto do futebol, das claques, das idas ao estádio em "manada" com direito a dispositivos de segurança, etc. Aquilo que vi não eram pessoas, aliás, mesmos os animais mais selvagens portam-se melhor no seu habitat que aquelas "bestas" (ao quadrado) que rumavam ao estádio, ostentando bandeiras, cartazes, gritando palavrões e fazendo a única coisa que sabem fazer bem, os gestos obscenos! Meu deus, que bando de bestas!! E atenção que me refiro a ambos os adeptos,não têm qualquer tipo de desculpa e não me venham com a história dos "eternos rivais". Apesar de ser portista não alinho nesta falta de civismo, de respeito, de educação e tudo o mais que caracteriza, por exemplo, o apoi

Globos de Ouro - Parte II

Quando é que o Paulo Branco decide lavar o cabelo?

Nunca..

É uma sensação assim meia estranha que senti no sábado passado. Felizmente consigo rir de mim própria e não tardou muito até isso acontecer… O meu irmão casou no sábado (para espanto de muitos) e dei por mim demasiado pensativa, não pelo acontecimento em si, mas porque sinto que os meus pais ficaram ainda mais sós. Às vezes temos as pessoas ao nosso lado e sentimo-nos sós na mesma, mas não era o caso. Acho que assim dobram-se as preocupações da minha mãe, porque ao estarmos longe pensa ainda mais se estamos bem, o que andaremos a fazer, o que comemos, a que horas nos deitamos, se saímos à noite ou não, etc, etc. Lembro-me quando estava em Coimbra e um dia à noite a minha mãe me telefonou, era uma 2ª ou uma 5ª feira porque eu ia para o ensaio da Orquestra, e perguntou-me o que fazia aquela hora na rua. Deviam ser 20h30… Nunca iria perceber que às vezes em Coimbra nos deitávamos para dormir às 8/9 h da manhã. Nunca iria perceber que a melhor hora para sair era depois da meia-noite. Nunca

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E pronto a SIC lá remediou a situação... e toca a homenagear o Herman nesta edição dos Globos de Ouro.