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A mostrar mensagens de agosto, 2012

De volta

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Sempre que coabitam comigo espécies verdes em vasos, quando regresso de férias há um óbito a registar. Desta vez não foi diferente. O pequeno cato que ainda há duas semanas elogiei a sua viçosidade foi-se. Tinha sido um presente do meu afilhado mas não resistiu à falta de luz na janela nas duas últimas semanas, ou então às saudades (assim fosse!). Voltei. Das forças para amanhã enfrentar o trabalho não tenho sequer sinal. Moem-me os últimos acontecimentos, a falta de respeito e dignidade das pessoas e, acima de tudo, um sentimento de perda terrível e de profunda desilusão. Não têm sido tempos fáceis mas quero ter esperança que tudo melhore. Que este vazio não seja permanente. Fiz o caminho, o caminho português de Santiago, na esperança de encontrar mais equilíbrio, respostas a dúvidas que me invadem diariamente. Mas quando tudo não depende apenas de nós, esse caminho de paz, de reflexão não é suficiente para nos devolver bem estar, magia interior, sorriso e energia imensuráveis. N