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A mostrar mensagens de julho, 2021

[ recobro ]

  Estamos assim, como que à espera que o Zambujo chegue para cantar. No recobro. Essa palavra  que sempre me lembrou trabalhos em estuque, não sei porquê. A caminho dos dois anos em distâncias mal medidas, primeiro nas filas para a lei do açambarcamento, depois para a introdução à massa mãe, depois para o vinho antes das oito. Ainda é difícil esconder o nariz, para muitos. E não conseguimos a imunidade, nem a humanidade e nunca um nadinha de humildade. Humidade, às vezes. Hoje não cheirava a produtos "Mustela" misturados com um toque de pureza de álcool. Não vi as paredes em tom de rosa, com aquele quadro de bebé gorducho e sorridente que me prendia a atenção. Nem vi a balança forrada com um padrão de bonequinhos onde, certamente, também posei os meus refegos. Dessas memórias muito vagas da vacinação na infância, ficaram, sobretudo, os cheiros e uma caderneta de vacinas presa por um agrafo ferrugento. Hoje, havia um toque de caril e a supervisão de Ganexa, deus da sorte e