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A mostrar mensagens de janeiro, 2008

Agenda

Seria uma agenda de sonho ocupar uma das cadeiras da orquestra deste senhor do violino, o "Rieu" dos espectáculos que toda a gente conhece. Mas ocuparei outra cadeira, outro palco não menos honrado, e que, pelo menos para mim valem muito, mesmo que venham as opiniões daqueles que atribuem ao mundo musical filármónico uma conotação demasiado negativa, associada à bacoquice e à mediocridade. Mas grandes músicos se encontram por essas filarmónicas e associações musicais. No próximo sábado, a ABBVE , em parceria com o Rotary Clube realizará um concerto associado ao projecto do Museu Marítimo de Esposende, no qual os sons desta "Barcarolle" vão estar presentes, entre outros. E muito gostaria o Srº "Rieu" de ter as vozes que iremos ter no nosso palco nos seus espectáculos. Já para não falar que a Sarah Brightman e o Bocelli gostariam de conhecer estas "nossas manas", para nem falar da "Nossa Banda" Em jeito de "agenda de cultural" f

Socorrer em Portugal é difícil.

Todas as semelhanças com o caso de Favaios é pura coincidência:)

"Euromilliones"

"Jarbas, Jarbas, esqueça o Dakar que as férias vão ser aqui nos arrabaldes do(s) excêntricos Espanhóis... mande esvaziar a água para ver se ainda resta areal este ano... esqueça o Dakar que por cá andamos em estradas piores, sem jipes e apenas sofremos "atentados especiais", o nosso PM diz que está tudo sob controlo... (só se for com a ASAE)... mande esvaziar a água para ver se limpa as ruas que estão sujas de tantas "beatas" de cigarros... esqueça o Dakar, que por cá é bem mais giro e excêntrico parar na autoestrada para pagar e nem sequer ouvir "boa noite" ou "boa viagem"..."

Bubu...ad eternum!

Já lá vão 11 anos. Tantos quantos tem a bisneta que já não chegaste a conhecer. E outros viriam. Talvez nos vejas, nos protejas, não penso muito nisso... Penso sim, no bem que sempre me fizeste, no pai que foste. Acho que é a 2ª vez que escrevo sobre ti, mas não me lembro do que escrevi na 1ª vez. Sempre me lembro de ti, a cuidar de ti, contigo pela casa, a dificuldade no andar, as histórias para contar, as tardes a vaguear pelo quintal, do tempo que foste ocupando num quarto demasiado pequeno, das bolachas de morango que me pedias e que sempre te deixava à cabeceira, com a garrafa de água, os remédios, as "gotas" como lhe chamavámos. Foste perdendo a visão e foi preciso dar-te tudo na mão, depois foste ficando cada vez mais fraco, deixaste de nos reconhecer mas sempre chamaste pelo meu nome. E isso não esqueço. Não esqueço o que passaste, o que sofreste, tudo o que ias suportando de um filho que nada mais soube do que te culpar de um presente e de um futuro que não teve, que

Story Telling

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Hoje as minhas leituras voltam-se para a "Gestão de Conflitos". É tão estúpida esta minha tendência de procurar nos livros ou nos artigos algo que me possa devolver fórmulas, soluções, meios de evoluir profissionalmente e pessoalmente. Não sei se encontro alguma coisa, ou se no reverso, aumento a minha ignorância. De facto, sempre utilizei muito a expressão "não sei" e não é porque não queira saber, porque não procure saber, mas antes porque parece que por alguma coisa que possa saber, não me é suficiente, gostava de saber mais, gosto sempre de saber mais. Agora mesmo, sei comer iogurte com fruta...é bom! Adoro iogurte com fruta,mesmo depois do jantar! A leitura do dia, ou melhor, da noite vai para o "conflito como processo" e pelos vistos nem tudo está perdido, porque avaliar um conflito como um processo é partir do princípio que o resultado poderá ser positivo, trazer algo de novo. E quando penso em algo de novo vem-me à ideia que a reciclagem deveria se

Saber viver é vender a alma ao diabo

"Gosto dos que não sabem viver, dos que se esquecem de comer a sopa ((Allez-vous bientôt manger votre soupe, s... b... de marchand de nuages?») e embarcam na primeira nuvem para um reino sem pressa e sem dever. Gosto dos que sonham enquanto o leite sobe, transborda e escorre, já rio no chão, e gosto de quem lhes segue o sonho e lhes margina o rio com árvores de papel. Gosto de Ofélia ao sabor da corrente. Contigo é que me entendo, piquena que te matas por amor a cada novo e infeliz amor e um dia morres mesmo em «grande parva, que ele há tanto homem!» (Dá Veloso-o-Frecheiro um grande grito?..) Gosto do Napoleão-dos-Manicómios, da Julieta-das-Trapeiras, do Tenório-dos-Bairros que passa fomeca mas não perde proa e parlapié... Passarinheiros, também gosto de vocês! Será isso viver, vender canários que mais parecem sabonetes de limão, vender fuliginosos passarocos implumes? Não é viver. É arte, lazeira, briol, poesia pura! Não faço (quem é parvo?) a apologia do mendigo; não me bandeio

Eu quero...

Eu quero acreditar que hoje foi um dia bonito, que as pessoas de quem gosto vão ter um excelente fim de semana, que vou conseguir acordar cedo no Domingo e lavar o carro... Eu quero acreditar que as 3 ou mais horas que passei dentro de uma sala serviram ao menos para enxugar as lágrimas de alguém, para escutar o bom e o mau, para ouvir críticas, para acalmar, para incentivar, para fazer crer e acreditar também... Eu quero acreditar que gerir, liderar, organizar ou o que quer que seja é possível sem berros, ofensas, discussões inúteis, dramas terríveis que parecem saídos de alguma letra de alguma música do Tony Carreira... Eu quero acreditar que nos sítios onde trabalhamos há amigos, colegas de trabalho, objectivos individuais mas que se fundem e conjugam com objectivos organizacionais... Eu quero acreditar que o que não sei vou aprender e que o pouco que sei vou redescobrir... Eu quero acreditar que apesar de nascidos "lagartixas" poderemos vir a ser "jacarés"... Eu

Google Search

Entre as aulas de inglês (multimédia) e os exercícios de gramática repetitivos as minhas pesquisas são "imóveis"... Agora imaginem se eu já sou complicada para comprar nem que seja uma camisola foleira na Zara, o que será no dia em que decidir comprar uma casa... E tu, Ana, se algum dia leres isto e sabendo como eu sou com as "compras", vais-te lembrar daquelas botas que vi na feira de Viana do Castelo que custavam meia dúzia de tostões e que eu gostava imenso, mas porque tinham um bocado de cola fora do sítio já não as comprei... E vais recordar as linhas que procuro nas camisolas, as desilusões que tenho sempre que vejo "Made in China" ou "Made in Tailandia" nas etiquetas, cola nas casas dos botões, malhas puxadas, forros descosidos...isto na roupa e outras coisas, agora imaginem numa casa. Não é ser forreta...é esquisitice minha. E é por isso que nunca compro nada, vesti-mo mal e raramente permito-me comprar alguma coisa (principalmente de &qu

Tomar consciência...

"Tomar consciência de si mesmo é o processo mais importante que acontece na vida de uma pessoa". Já dizia o Sr. Gordon Allport... E é, sem dúvida, um enorme desafio, em relação a nós e aos que nos rodeiam. De facto, é fascinante a aventura de conhecermos as pessoas mesmo sabendo que não podemos mudar aquilo que supostamente não gostamos nelas. E conhecermo-nos a nós próprios ainda mais, tomar consciência das nossa capacidades e limitações. Estes "delírios" de autoconhecimento surgem porque ainda agora mesmo, quando ligava o computador, e esperava pelo "carregar de definições pessoais" lembrei-me disto. De como sou, penso, sinto e tendo a agir. Das verdadeiras "definições pessoais", e como seria se me conseguisse ver do lado de fora, como um juiz imparcial. Mas acho que este update é demorado... há dimensões conhecidas por nós e pelos outros e há outras ignoradas pelos outros e muito nossas conhecidas...e seguramente as mais interessantes de &quo

Lisboa-Dakar

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Sobre o Rali... "Jarbas, Jarbas, mande esvaziar a água?" É que isto foi uma autêntica banhada...

De volta...

Estou de volta. À simplicidade da minha casa. Ao habitual. Mas nem tudo está igual. A minha irmã está mais perto. Casa nova. Gostava de ter a minha. Aliás, preciso. O monte que se vê cá de casa já não é verde. Ardeu. Fogo de artifício nos festejos. Como pode ser? Já só penso no início da semana. Terei embarcado comigo a energia, a paciência, a sabedoria, a firmeza, a objectividade e tantas coisas mais que me serão necessárias nos próximos tempos? Trouxe comigo o "Diário de Viagem"...é da praxe. Diz o seguinte: "Vivem em nove belas ilhas no meio do Oceano Atlântico. Dizem ser o centro do Mundo, os últimos picos da Atlândida - o continente perdido, a terra de Neptuno. Falam de forma diferente. Cozinham a comida em buracos na terra, com o calor dos vulcões. Fazem jogos com touros e perdem quase sempre. Nadam com golfinhos. Mergulham com baleias que antes caçavam em pequenos barcos e depois gravavam-lhes os dentes. Há 500 anos que resistem a tremores de terra, a tempestades