Aveiro
Aveiro não é a Veneza portuguesa. É Aveiro. Senão, atente-se às ilustrações nas proas e nas rés dos barcos representativos da arte Xávega, e percebe-se que, por cá, o carnaval é bem maior. Treze anos depois, Aveiro está diferente. Praças com nova vida, turistas por toda a parte e as águas da ria não param. S. Gonçalinho nos guarde de mais tuk tuks que contei pelo menos três, dos mais barulhentos, o suficiente para tirar protagonismo às Bugas que não sei onde param. Mas comecemos pelo fim que, afinal de contas, foi o princípio de tudo. As empalhadas e os pregos no pão do Augusto, ali para os lados do Rossio, na companhia da amizade que ali nos levou, tempos idos em que nas empresas não havia os “sun sets”, “after work” ou os falsos “team buildings” carregadinhos de pomba e sem circunstância nenhuma. Uma vénia ao Sr. João, que ele próprio é Aveiro, de gabão vestido e a lançar cavacas e boa disposição. Aveiro das raivas, dos ovos moles, das pevides compradas no mercado da C...