A carta
Na foto impressa a Isabel estava junto ao presépio, pernas meio à chinês e, segundo ela, era do Natal de 92. Na carta vinha uma outra fotografia com bungavílias e teria sido registada pelo filho nesse Verão, no parque de Aveiro. Passaram vinte e quatro anos sobre a data daquela correspondência e hoje, ao descobrir essa carta, perguntei-me qual terá sido a história da Isabel, quantos Natais passou com o filho, onde viverá se o destino não a tramou, ainda gostará de trocar correspondência com pessoas de todo o mundo?