É difícil...

É difícil de compreender como sou capaz de chegar a casa às 11h45 da noite, fazer tudo o que tenho para fazer até estar preparada para dormir ou terminar as minhas aulas de inglês e consigo, mesmo assim, não resistir a ver o email e dar uma espreitadela por outros sítios habituais.
Não se trata de vício ou habituação à internet, mas antes à expectativa que se cria em torno do ter ou não ter um e-mail interessante, um e-mail diferente, um conteúdo novo, algo que me exija mais alguns minutos de atenção.
É difícil explicar como às vezes consigo falar com o p.c.
É difícil de aceitar que o sono é pouco, muito por culpa deste desconforto ou dor de dente ou falta dele, ou o que seja.
É tão fácil dizer para mim própria que este é, sem dúvida, o maior desperdício de tempo, o tempo das Banalidades. É difícil de ignorá-lo...

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