Nova profissão*

"Bancária-catequista burlou clientes em 10 milhões de euros
Uma gestora bancária de Gondomar e um empresário seu amigo íntimo foram acusados pelo Ministério Público de ter burlado o Banco Português do Atlântico (hoje Millennium-BCP) e perto de 100 clientes. O desfalque chegou aos 10 milhões de euros. Enganados no esquema foram vários industriais, emigrantes e reformados, que conheciam e confiavam na funcionária do banco por aquela estar ligada à igreja de Valbom, em que até era catequista".

(in Jornal de Notícias, edição de Domingo, 02 de Março de 2008)

E pronto vou cair na vulgaridade e nos meus comentários banais de notícias que leio ou vejo sobre as quais quase todos gostamos de proferir um ou outro bitaite ou comentários pseudo jocosos para divertimento próprio.
A noticia transcrita seria normalíssima para mim, considerada num cenário em que todos roubam todos, ou fazem por isso, no entanto, o modo como o/a jornalista ridige o título chamou-me desde logo a atenção porque afinal a pessoa em causa não era uma mera bancária. Muita atenção que a Sr.ª era para além disso catequista, acumulava estes dois saberes e não poupou esforços quando decidiu abraçar um novo saber-fazer, o da burlice, pois claro!
Fica a prova para todos aqueles que alguma vez tenham menosprezado as capacidades de todos os "betinhos", "beatos", "sonsos" e "toinos" que se multiplicam em missas, rosários, orações que, afinal de contas, estes ainda podem ser capazes de enganarem entidades bancárias. Para além disso podemos concluir que a fé pode mover em vários sentidos e movimentar muitas contas.
De qualquer modo, nem era bem esse o sentido da minha banalidade mas antes solicitar ao Observatório Nacional das Profissões ou à entidade responsável pela elaboração da tabela de classificação das profissões para que façam uma nova revisão e actualização para que possam enquadrar a profissão de Bancária-catequista e quiçá outras, como Político-catequista, Juiz-Catequista...

*Post sem nexo, a juntar a muitos outros deste Blog, fruto de Banalidades Minhas, talvez partilhadas por outros, sem qualquer intenção de Humor destrutivo, ou com coutro sentido, até porque não tenho piada nenhuma, nem mesmo banais.

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