Com o devido delay
Há uns tempos a propósito da polémica da partida do Fernando Tordo escrevi o seguinte: Eu não me preocupo com os que vão (e entendam a minha frieza), preocupam-me os que ficam cá e todos nós que pagamos esta fatura demasiado pesada todos os dias. E mais ainda. Se me surgir a oportunidade vou também. Mas vou sem mágoas. Sabem porquê? Porque ninguém sai obrigado, ninguém vai com estatuto de refugiado ou embarcado clandestinamente. Saímos porque somos livres e isso é das melhores coisas do mundo. O Fernando Tordo é de uma geração que tão bem sabe dar valor à liberdade. E eu iria sem precisar que as luzes das câmaras de televisão e as peças jornalísticas dramáticas que fazem nos aeroportos contassem a minha história. Porque a história do Fernando Tordo assim como tantos outros Fernandos é tão idêntica àquela que o nosso país assistiu década após década. Porque fomos sempre um povo de sair, de ir além fronteiras, de ir esburacar oportunidades aqui e acolá. Quem quer ficar fica, com ou se...
Pois é Manuela, cá estou eu, como prometido, neste novo ano. Arranco dia 11 para o Alentejo para trabalhar no SIADAP de algumas câmaras da zona de évora. Mas sem dúvida vou continuar a acompanhar o teu blog, que eu acho bem porreiro e que sempre vou seguindo.
ResponderEliminarJá agora ando a ouvir isto:
http://www.youtube.com/watch?v=ybSToMkgzCQ&feature=related
Tudo de bom. André