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A mostrar mensagens de janeiro, 2015

De Lisboa

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"Cheira bem, cheira a Lisboa". Foi assim imortalizada e continuará a inspirar artistas, músicos, fadistas, boémios, anónimos, estrangeiros e locais. Não sei a que cheira. Para mim, cheira a Tejo com luz doirada ao fim do dia, zumbido debaixo da ponte 25 de Abril sempre que fazia a ciclovia entre Belém e o Parque das Nações. Cheira a saudade, a amigos, a abraços e a momentos que nunca esquecerei. Os bons e os maus. Cheira a cais do sodré, de ruas apertadas de notívagos, à Pensão Amor e aos amores que não tive. Cheira a largo de Camões como ponto de encontro, a Chiado para ver as pessoas passar, cheira a Teatro e a mil coisas por fazer. Lisboa é um fado, na casa da Severa, é Mouraria e Alfama a subir e a descer sem nunca saber onde me encontrava. Lisboa cheira a esplanadas, a cafés, a miradouros, cheira a ruas apinhadas de gente numa noite longa onde Santos há poucos ou nenhuns. Cheira a bairrismo, a lojas vintage, hotéis modernos, vida citadina e capital moderna onde há sempr...

Memória

Já passaram 18 anos. Morreste do mundo mas nunca em mim.

Hot, hot, hot

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Definitivamente adoro comida mexicana mas quando o picante se sobrepõe aos restantes ingredientes é como se estivéssemos a comer salada de malaguetas. E se aquilo era "medium" imagino o "strong". Ainda tenho labaredas na boca.

Manhãs

Os telhados das casas vizinhas são o indicador de aviso para saber se posso ou não sair à rua apenas com a minha camisola polar, para uma corrida junto ao lago. Não raras as vezes o indicador diz-me que é melhor esperar pelo meio dia, até que algum gelo derreta. Mas a essa hora haverá um outro indicador que me deixará dividida: a fome. Eu não consigo correr com fome, mas também não consigo correr de barriga cheia. Basicamente, não consigo correr!E chega-se a esta bela conclusão, na manhã do vigésimo quarto dia do ano, talvez o vigésimo primeiro dia sem sol. Dá muito trabalho ir procurar neste sítio onde começaram as investidas na corrida, algures na marginal de Cascais, tentanto percorrer uma distância maior que um km. Hoje, com muito esforço, faço mais do que isso, não porque queira atingir algum tipo de record mas porque preciso de fazer algo pela minha saúde. Não sei se o faço da melhor forma, até porque também posso morrer a correr, mas sinto menos peso na consciência desta forma...

Perguntas para as quais não quero resposta #4

Por aqui é Natal até ao Verão? Sim! E é verdade que pela primeira vez em 9 anos tive árvore de Natal (na casa onde vivo 95%, seja ela onde for). Mas também é verdade que me foi oferecida e que agora a transplantei para um vaso e a correr bem crescerá viçosa. Ou ficará ali mesmo, no canto da janela fazendo-me lembrar o velho bonsai que um dia viajou comigo entre duas casas e acabaria por morrer porque, alegadamente, nunca falei com ele. Estás bem? Silêncio. Como eu gostava que as plantas falassem.

Perguntas para as quais não quero resposta #3

Podem os restaurantes e cafés adoptarem os guardanapos em cima das mesas (mesmo quando não pedimos comida)? É que posso babar-me mesmo tendo pedido um chá! Podem, definitivamente, explicar-me o que significa um pequeno-almoço, um almoço, um lanche e um jantar? Que não existem horas para isto tudo eu já percebi! E colocarem nomes nas embalagens dava muito jeito. Evitava trazer um tipo de alface a pensar que eram espinafres. Podem algum dia pensar que existem mais métodos depilatórios disponíveis para venda que não sejam gilletes para cortar barbas de 12 meses?

Começa assim

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