[ recobro 3.0 ]
Aqui estou eu, de novo, à espera que a orquestra comece a tocar. Desta vez, sem deuses ganaxis e um pouco mais a Norte. Passou aquele verão, onde todos nos abrimos de esperança e daquela doce ilusão de que havia um caminhar para o antes, mesmo que isso não seja mais possível em quase todas as vertentes. Já todos sabemos que o melhor será não ter o mês de Dezembro. E Janeiro também não. O Carlos Drummond de Andrade que me perdoe mas o ano compõe-se de dez meses e não quero o natal e pós-natal para nada. E o calendário avança e as diferentes classes da saúde continuam com dias negros, a educação dos miúdos continua num pára-arranca, a cultura ora fecha ora abre, medidas estruturais para lidar com o acesso massivo ao sistema de saúde não sei se foram tomadas e os nossos governantes brincam aos orçamentos por validar e a ver quem tem mais "pets" para cuidar. Continuo a acreditar na ciência até porque os banhos de luar nunca me deram muitos resultados. Além do mais, p...