Santuário de Fátima >> 05.01.2019
Pedi-te para nos sentarmos ali, nas escadas voltadas para a cruz alta. Naquele recinto já entraram todos os choros, todos os medos, todas as alegrias, todos os males, todas as histórias. As nossas e as dos nossos que por ali passaram. Dos meus, pelo menos. Lembrei-me de outras praças. A de S. Pedro, em Roma, ou a praça em frente à Catedral de Santiago, no dia em que me deitei sobre a mochila a contemplá-la. Nunca pedi nada, em nenhuma delas, porque trago uma lição desde muito pequena, firmada num ato de contrição. Estamos ali. Oiço-te. Penso na tua história, na tua batalha. E carregas tanto, caramba! Mas em bom. Haverá ciência que explique, mas também há essa tua indomável natureza.
E é bom estar ali, contigo, nesse "silêncio" de reconciliação, de agradecimento, de contemplação, pese embora tudo o que tenha sido a tua vida nos últimos meses.
Fazêmo-lo com as nossas verdades interiores e os nossos credos. Que não têm de ser iguais, mas qu…
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