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A mostrar mensagens de dezembro, 2013

E para o novo ano também....

"Por mais árduo que seja o caminho, afinal de contas somos forçados a enfrentar a verdade" ( in O Quarteto de Alexandria, de Lawrence Durrell)

Em 2013

Em 2013 Continuei à procura de ser feliz, de ter paz interior, de mudança em mim. Não vivi paixões, amores ou ainda mais desamores. Desafiei o medo, a solidão, a tristeza, a desilusão da perda, da ausência e de conhecer pessoas que desvendam véus de tudo o que nunca esperamos delas. Em 2013 a saga dos dentes continuou. Engordei e por esta altura tenho a mais 6kg que não consigo perder e descobri maleitas sérias que espero não evoluam. Tento ser bem educada quando me dizem que estou mais “cheiinha” e tento manter a calma quando não tenho roupa que me sirva no armário. Foi o ano em que fiz mais viagens e voltei finalmente a Itália, regressei a lugares mágicos dentro e fora de Portugal. Conheci pessoas com boa energia (obrigada Carina), comecei a viver mais Lisboa e li muito. Mas não consegui acabar o livro atual antes do novo ano (na verdade, são quatro livros). Ouvi muito, chorei, acreditei e aprendi a dançar. Fui ao teatro mais do que uma vez e aproveitei dias de praia c...

O fim do ano

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A chuva e o vento forte fazem da marginal um corredor deserto. Foi apenas num dia em que o sol espreitou, mas depressa deu lugar às nuvens cinzentas e carregados que tornam o tempo ainda mais nostálgico. Deambulo entre o farol e o sítio dos pescadores e rogo para que um dia este possa ser o meu horizonte diário.

Sobre o Natal

-Nunca dizer às pessoas para contarem com doces feitos por nós porque as coisas podem correr mal; -Até hoje nunca vi uma receita correr bem quando na preparação refere "atenção para não criar grumos"; -Qual é o problema das pessoas que teimam em não ir para o estacionamento -3 nos shoppings e começarem a barafustar com toda a gente à volta? É sabido de toda a gente que ainda não é possível levar o carro para dentro do supermercado;

Momentos

Para nunca mais esquecer. Descalçar os sapatos, entrar no templo da comunidade Hindu em Portugal e usar os cinco sentidos.

Hoje, na viagem

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É como se já conhecesse esta música mas no instrumental há ali qualquer coisa do Mika. Sim, estou cada vez pior!

Do fim de semana

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Bastaram três semanas para uma nova rotunda nascer na entrada de Esposende e eu quase defazer o carro despois de mais de 300km em sossego. Os campos cobertos de geada branca e um frio cortante. A passadeira vermelha, as luzes e a música de natal nas ruas. Acordar com mais um peditório e música popular. Subir ao Monte da Sr.ª da Guia e ficar ali a olhar para o mar, os campos, o rio e as casas e pensar em como mudou a paisagem nestes anos. Abraçar amigos que estão sempre ali.

A moda do pisca pisca

Não, não é música pimba. São as iluminações de Natal no Norte que ferem a vista!

Da cozinha e da arte de não saber fazer nada

Inscrevi-me num Workshop de comida Indiana. Eu nem umas migas Alentejanas sei fazer mas vou experimentar algo além fronteiras...nada como ter alguns ingredientes e depois abusar das especiarias para que fique tudo baralhado nos sentidos. Pode ser que aprenda a dosear os temperos e da próxima vez que fizer os meus queques de gengibre não terei a casa "perfumada" durante três meses.

À noite

Hoje a ciclovia cheirava a lareira. E o frio fazia doer as têmporas e havia menos pessoas a cruzarem o caminho escuro comigo. E estava alguém a fotografar as estrelas, ou seria o mar e as luzes intermitentes dos barcos de pesca? Hoje, à noite, pensei no ontem e no amanhã. E no depois também. E tentei correr novamente.