Nas horas
Às vezes, nessas horas em que há um braço de ferro entre dois cansaços, ou quando o calor não diminui pela pequena fiestra da janela, ou quando já fiz todo o scroll de todo o lixo, todas as novidades, as vaidades, as purezas, ou até quando já tentei ler e reler as últimas páginas dos três livros que alternam a ordem debaixo do abajur, Às vezes, como agora, O corpo talvez desista para o insconsciente fazer a sua teia de contactos. Às vezes, como ontem, como agora, Eu descubro que essa inquietação apurada é o pressentimento.