A mochila do Pai Natal

Ontem, mais uma vez, cumpriu-se o ritual de encher a garrafa de água, pegar na toalha, meter tudo ao saco e caminhar até ao ginásio para mais uma hora de "relaxe psicológico". Sim...porque não vou ao ginásio para queimar calorias, emagrecer ou "cultivar o corpo". Isso pensava eu no início, que me iria fazer bem umas horitas no step, na ginástica localizada, mas qual quê? Desde que fui para lá engordei uns 7 kg porque quando regresso a casa do ginásio e tomo um bom banho fico com um apetite danado que nas horas seguintes a porta do frigorífico não tem descanso. Já para não falar que não se esperam grandes resultados quando se vai para o ginásio depois de ter comido um pacote inteiro de bolachas. E depois admiro-me por não acompanhar o ritmo daquelas senhoras embuídas de uma energia que não sei onde a vão buscar. Das duas uma, ou não trabalham durante o dia, ou são comerciantes e passam o dia a dar à lingua e a ver revistas cor-de-rosa.
Mas gosto de ir lá ao final da tarde, aliás já por volta das 21h00 quando tudo é mais calmo e somos só meia duzia a repetir os mesmos exercícios, dia após dia.
Isto tudo para contar que ontem me lembrei de um episódio engraçado, quando ia para o ginásio com a minha pequena mochila às costas. Com o "saco de Pai Natal" como disse o turista parolo na discoteca Kiss em Albufeira, hà 2 anos, nas férias de Verão.
Que moral a dele a dizer "pareces o Pai Natal", quando ele vestia uma camisola laranja (visível a kilómetros de distância), onde estava escrito qualquer coisa como "Ginsang active Power" (medicamento com efeitos semelhantes ao do Viagra). Lembro-me que na altura lhe respondi qualquer coisa relativa a presentes mas era tão bronco que nem deve ter percebido o que lhe disse.

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