Entre síncopas
Ontem, pela primeira vez desde hà algum tempo, não deixei que o "apontamento" na agenda do telemóvel se acumulasse com muitos outros que por lá continuam perdidos.
E por isso não perdi o concerto no Teatro Aveirense da Jacinta, a voz quente do Jazz. Aguardava com expectativa o espectáculo intitulado Convexo, de versões "ajazzadas" de várias canções de Zeca Afonso. E muito sinceramente agradou-me, e foi, de facto, convexo.
Sempre quis aprender a gostar de Jazz, na sua versão de "música para ouvir" mas sempre me disseram que o Jazz é muito mais que música.
E que o Jazz implica liberdade dos sons e eu sempre achei que as escalas e as "regras" musicais do Jazz são demasiado complicadas e confusas e que a improvisação é não ler partituras, é alterar melodias, harmonias e inventar compasssos.
E apesar de associado ao Rag Time e aos Blues, o Jazz é mais que isso, mas para mim essa sonoridade é inconfundível que me transporta para os bailes ao som de uma música entusiástica e...vem-me à memória as partituras do Scott Joplin...
Mas antes de começar (se não o fiz já) a cometer muitas gafes e a transparecer a minha pequenina dose de cultura musical, importa dizer que gostei do concerto e que esta cantora merece um aplauso por "arriscar" com uma tournée pelo país, levando o Jazz a várias salas do país, onde a maior parte das vezes as programações passam por estilos musicais e concertos mais comerciais. E mesmo assim parece-me que sendo o espectáculo, ou este trabalho um tributo a alguém como o Zeca Afonso será mais fácil ter maior aceitação.
Mas gostei do ritmo sincopado e estive atenta aos compassos compostos:)
*a foto é a memória viva do tempo que passei nos "Rag Time" em Coimbra e, curiosamente, tive a oportunidade de tocar no mesmo espectáculo que a Jacinta, algures em 2002/2003 no Baile de Gala da Queima das Fitas.
E por isso não perdi o concerto no Teatro Aveirense da Jacinta, a voz quente do Jazz. Aguardava com expectativa o espectáculo intitulado Convexo, de versões "ajazzadas" de várias canções de Zeca Afonso. E muito sinceramente agradou-me, e foi, de facto, convexo.
Sempre quis aprender a gostar de Jazz, na sua versão de "música para ouvir" mas sempre me disseram que o Jazz é muito mais que música.
E que o Jazz implica liberdade dos sons e eu sempre achei que as escalas e as "regras" musicais do Jazz são demasiado complicadas e confusas e que a improvisação é não ler partituras, é alterar melodias, harmonias e inventar compasssos.
E apesar de associado ao Rag Time e aos Blues, o Jazz é mais que isso, mas para mim essa sonoridade é inconfundível que me transporta para os bailes ao som de uma música entusiástica e...vem-me à memória as partituras do Scott Joplin...
Mas antes de começar (se não o fiz já) a cometer muitas gafes e a transparecer a minha pequenina dose de cultura musical, importa dizer que gostei do concerto e que esta cantora merece um aplauso por "arriscar" com uma tournée pelo país, levando o Jazz a várias salas do país, onde a maior parte das vezes as programações passam por estilos musicais e concertos mais comerciais. E mesmo assim parece-me que sendo o espectáculo, ou este trabalho um tributo a alguém como o Zeca Afonso será mais fácil ter maior aceitação.
Mas gostei do ritmo sincopado e estive atenta aos compassos compostos:)
*a foto é a memória viva do tempo que passei nos "Rag Time" em Coimbra e, curiosamente, tive a oportunidade de tocar no mesmo espectáculo que a Jacinta, algures em 2002/2003 no Baile de Gala da Queima das Fitas.
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