Afinal...


Depois de quase 2h às voltas por ruelas, avenidas, algum descuido nos semáforos, muita atenção às indicações e de seguir estupidamente o meu instinto "de (des)orientação" quase sempre trocado, cheguei onde deveria ter chegado em pouco mais de 15m.
Confirmei mais uma vez que conduzir numa cidade onde a confusão é maior do que o habitual é um verdadeiro pesadelo para mim. E sempre que solicitava indicações perguntavam todos o mesmo: "Conhece bem o Porto?" Bem, se eu conhecesse certamente não pararia o trânsito de uma rua para fazer a pergunta.
Não bastava ter deixado os itinerários em casa, e mais ainda, todas as indicações dadas me pareciam tremendamente confusas.
Já com uma pitadinha de fúria a surgir, lembrei-me do quanto ironizei quando surgiu a febre dos GPS´s, do quanto se procurava esse brinquedo falante, chegando mesmo a ver, pelo menos "um papa-reformas" com o tão publicitado "Tom-Tom".
Pois hoje estive capaz de reconhecer todas as vantagens desse aparelho, no entanto, e porque o gasóleo está barato, dei seguramente 5 voltas nas principais artérias do Porto, mas consegui estacionar.
E também consegui provar que afinal há dias com sorte e nos quais se contorna aquilo que mais vemos nos últimos tempos, ao nível de assaltos, furtos, etc.
Fui extremamente solidária com os eventuais larápios, deixando-lhes o carro com uma das janelas totalmente aberta, com pasta de documentos dentro do carro, óculos de sol e uma chave suplente no porta luvas.
E gelei quando ao regressar ao carro vi um puto a espreitar para dentro do carro...e pensei que afinal nem tudo tinha sido mau e houve uma valente pontinha de sorte nesta manhã de sábado.

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