Dor de cabeça...
Lembro-me do cheiro do edifício como se ainda agora estivesse lá. Era uma mistura de álcool com outros solventes ou medicamentos que pairava nos corredores, em cada sala, em cada recanto daquele edifício. Ir ao centro de saúde era sempre um sacrifício e nunca percebi porque existiam todos aqueles posters de crianças sorridentes afixados nas paredes. Sentia-me insegura e nunca me explicavam o quanto era importante ir ao médico.
Lembro-me da única vez em que gostei de ir ao médico e julgo que ainda fosse criança de colo. Nesse dia trouxe um peluche fofinho, para além da habitual espátula de madeira e um saco cheio de pomadinhas e cremes. É por isso que ainda hoje gosto do cheiro dos produtos da "Mustella" porque recordo esse dia, o dia em que o esforço de ir ao médico foi compensado com alguma coisa agradável.
Ainda hoje não gosto de ir ao médico, detesto hospitais e adio o mais que posso as idas às consultas.
Trago uma dor de cabeça pouco habitual mas a vontade de fazer exames, de entrar na sala das consultas, não é nenhuma. E já não há peluches, nem cremes cheirosos...
Lembro-me da única vez em que gostei de ir ao médico e julgo que ainda fosse criança de colo. Nesse dia trouxe um peluche fofinho, para além da habitual espátula de madeira e um saco cheio de pomadinhas e cremes. É por isso que ainda hoje gosto do cheiro dos produtos da "Mustella" porque recordo esse dia, o dia em que o esforço de ir ao médico foi compensado com alguma coisa agradável.
Ainda hoje não gosto de ir ao médico, detesto hospitais e adio o mais que posso as idas às consultas.
Trago uma dor de cabeça pouco habitual mas a vontade de fazer exames, de entrar na sala das consultas, não é nenhuma. E já não há peluches, nem cremes cheirosos...
Excelente o pormenor que referes dos posters das criancinhas... A expressão publicidade enganosa nasceu para caracterizá-lo! Bjs
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