Ao fundo o farol da barra lembra que sempre há um ponto de orientação, um guia...nem tudo é desorientação, deriva, abandono...no mar ou na vida!
Gostava tanto que aqui estivesses...
Tento abrigar-me do vento, já caminho há uma hora, desde que falei contigo...
Entre duas pequenas dunas enfeitadas de junco sento-me e fico a ouvir o som do mar, o mesmo som com que tantas vezes adormeci na minha praia, o mesmo som que sempre tive bem perto de casa, durante anos.
Na pequena mochila procuro o creme do sol que não trouxe e tiro a máquina fotográfica que, pelo vistos, está sem bateria... Schifezza! E leio mais um pouco, poisando os olhos no horizonte...vejo um dos mares de que se fala no livro que leio...um mar ou tantos mares?
E penso no que estará para breve e confirmo de que não sou de lado nenhum, vou para onde tiver de ir e nunca saberei onde quero estar. Os lugares, as gentes, as obrigações, os dias que passam mascarados de vida, tudo virá.
E na verdade quero muito mais que isso...
Senti aqui de longe o som do Mar, o cheiro da maresia que deu o toque mágico a momentos nossos tão bons amor.
ResponderEliminarSinto saudades amor, conto cada dia para o fim desta viagem, para te abraçar e poder esquecer que já vivemos tão longe do nosso abraço e porém, sempre aqui no coração.
Pode parecer brejeiro dizê-lo aqui amor, mas a minha vontade era “dizê-lo cantando a toda a gente”, por isso – Amo-te meu anjo!
Até breve amor, estou a caminho…