Dos meus dias...de sol
Este há-de ser o ponto de partida, onde o adeus ao Tejo imortalizará os olhares que ali deixei, o tempo que ali passei, as vezes sem conta que por ali me perdi.
Hoje: sol, vento, barcos com velas soltas a rasgar água até ao mar.
O Tejo. Visto de cima devolves mais luz, no miradouro de Santa Luzia.
Do outro lado, a música invade os espaços, as crianças experimentam a bateria, enquanto outras se rebolam no jardim das Oliveiras. Os concertos que queria já se esgotaram. Opto pelo alternativo do alternativo: música tradicional de Java e...adormeço na sala porque a música assim proporciona e porque a noite foi mal dormida.
Da exposiçao de fotos retenho as imagens de África e de Beirute e fica-me parte de uma frase na memória "Há dias em que deixo o coração em casa...".
Não sei o que deixei, mas vagueio no tempo, ora em leituras, ora fotografando o acaso...olho à minha volta, observo e estou numa dança sozinha, onde me lembro de ti, do imaginário, sempre!
E com o sol a pôr-se penso no regresso, no de hoje, no de amanhã, no de sempre...e vou rodopiando enganando cada minuto que a noite rouba ao dia.
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