Fórmula

Tenho 29 anos de existência, alguns dos quais investi a estudar modelos teóricos, metodologias práticas, autores, acontecimentos de vida, pessoas, psiques.
Devo dizer que a vocação para isso é pouca (infelizmente), mas continuarei, enquanto viver, a surpreender-me com as pessoas, com este ser que dizem humano.
E podem vir mil anos de investigação, de psicologia, de relações humanas e nada dará resposta ao que sentimos cá dentro, ao que nos vai na alma, ao que percepcionamos, interpretamos quando interagimos com o mundo, com as pessoas.
Há de tudo, como em tudo na vida, experiências muito boas e experiências muito más.
Continuo, contudo, sem perceber e saber como lidar em muitas circunstâncias, em contexto profissional, social, na família, e acima de tudo, nessa coisa do amor.
Comportamentos, acções, sentimentos, emoções, pensamentos, crenças, valores, objectivos, princípios...e uma Molinex para termos o resultado que se vê.
E cada um de nós rodopia em redor de tudo isto, vivem-se mutações e vamos sobrevivendo com mais ou menos dissabores.
Eu, francamente, gostava de saber lidar com as situações menos positivas de forma diferente, mas não sou muito abonada de inteligência emocional.
Continuo sem perceber como é possível mudarmos tanto em tão pouco tempo, como é possível hoje dizermos uma coisa e amanhã fazermos outra, como é possível criar farsas em jeito de prelúdio, como é possível sermos uma espécie de balão e de repente puf, ficamos murchos, maleáveis e caímos por terra sem vida.
Nunca terei resposta para isto e para tantas coisas mais mas também nem sei se quero.
A fórmula da vida é para se reescrever, nunca para ser decifrada.

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