Tu, simplesmente...
Mãe.
Se tivesse de associar-te uma palavra não saberia escolher entre todas que evocam bravura, coragem.
Tens marcadas no rosto as severidades do nosso tempo, do trabalho, da luta dos dias que são mais compridos do que os de todos nós.
Tenho saudades do colo que não me lembro de ter, dos beijos ternos, dos abraços apertados, mas nasci num tempo e em circunstâncias que não nos brindaram com esses afectos.
Tenho a maior admiração por ti porque não conheço mais ninguém com tamanha força, capaz de derrubar o mais forte dos imprevistos.
Dás sem pedir em troca. Velas por nós nas tuas orações. Reprovas os nossos erros na esperança que tomemos o caminho certo.
Vives com tão pouco e és, simplesmente, notável.
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