A definhar

Como gostaria de calar o murmúrio do coração, cortar a intensidade da sua voz que ecoa cá dentro, sem qualquer sentido, em tudo o que vejo, o que sinto, em tudo o que vivo.
Nem os poucos raios de sol lá foram me animam e o corpo entrega-se ao cansaço da noite não dormida, com as dores físicas à mistura.
Dores que se mantêm e vou aplicando o receituário para ver se alguma coisa melhora neste estado de atrofio. Aquela história de ter o coração na boca, acho que o tenho mesmo mas porque sinto o latejar da pulsação no lado esquerdo da boca. Se ao menos o gel que mais parece ranho de caracol tivesse algum tipo de resultado. E podia, pelo menos, perder um pouco de apetite porque as tostas do pequeno almoço já fizeram estragos...

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