O paraíso
O caminho foi sair de Cascais pela marginal em direcção ao Guincho, depois subir em direcção à Malveira da Serra, passar antes pela praia do Abano e seguir a direcção do Cabo da Roca, Azóia, Colares e Sintra.
Passando a Azóia há uma pequena placa que diz Ursa e a partir daí é um desfiladeiro que se aproxima do azul do mar, salpicado de flores coloridas e pequenos caminhos ora demarcados pela passagem das pessoas, ora nitidamente recortados pela força das águas da chuva que escavam a escarpa. A vista, a certa altura, é assombrosa! O medo de escorregar e cair começa a revelar-se no tremer das pernas. Veêm-se pessoas lá em baixo na água mas como lá chegaram pouco se sabe. Vou por tentativas e erros, volto para trás, arrisco novo atalho. O sol queima-me a pele e eu duvido que haja um trilho melhor do que aquele. Primeira queda, primeiro susto. A recompensa chega finalmente, a pequena praia com as rochas gigantes como se tivessem sido colocadas ali milimetricamente. Para trás uma arriba imensa que nos dá a sensação de que estamos num pequeno esconderijo. Não há rede de telemóvel, não há acesso a nada, apenas à água que beija a areia...
Uma ponta do paraíso estava ali, sob o verde do desfiladeiro e um sol abrasador.
Passando a Azóia há uma pequena placa que diz Ursa e a partir daí é um desfiladeiro que se aproxima do azul do mar, salpicado de flores coloridas e pequenos caminhos ora demarcados pela passagem das pessoas, ora nitidamente recortados pela força das águas da chuva que escavam a escarpa. A vista, a certa altura, é assombrosa! O medo de escorregar e cair começa a revelar-se no tremer das pernas. Veêm-se pessoas lá em baixo na água mas como lá chegaram pouco se sabe. Vou por tentativas e erros, volto para trás, arrisco novo atalho. O sol queima-me a pele e eu duvido que haja um trilho melhor do que aquele. Primeira queda, primeiro susto. A recompensa chega finalmente, a pequena praia com as rochas gigantes como se tivessem sido colocadas ali milimetricamente. Para trás uma arriba imensa que nos dá a sensação de que estamos num pequeno esconderijo. Não há rede de telemóvel, não há acesso a nada, apenas à água que beija a areia...
Uma ponta do paraíso estava ali, sob o verde do desfiladeiro e um sol abrasador.
Praia da Ursa, Parque Natural de Sintra-Cascais, 29 Maio 2011
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