Depois de ontem
Acho que até os dedos dos pés me doem. Depois de acordar com a chuva forte lá fora tentar sair da cama foi um momento de ginástica impressionante. Não há um músculo do meu corpo que não doa, as nódoas negras são mais que muitas e uma vez mais sou confrontada com a realidade de me sentir uma velha entrevada porque, simplesmente, não me mexo durante todos os dias da semana. Bastou um dia na serra a transportar ramos, madeira, a varrer, a limpar tudo o que o mau tempo destruiu e hoje estou dorida dos pés à cabeça. Mas o trabalho valeu a pena e as zonas com intervenção ficaram com resultados bem à vista. E foi espantoso como as pessoas responderam em massa, a motivação delas para participarem e ajudarem numa tarefa que a tantos indignou mas que para muitos era algo que nunca poderia passar-lhe ao lado.
As pessoas identificam-se com lugares, sentem seus os sítios de que gostam e dos quais mantêm proximidade. E vi isso ontem porque as pessoas arregaçaram as mangas e trabalharam sem qualquer outro propósito senão ajudar a tentar devolver a beleza aos sítios.
As pessoas identificam-se com lugares, sentem seus os sítios de que gostam e dos quais mantêm proximidade. E vi isso ontem porque as pessoas arregaçaram as mangas e trabalharam sem qualquer outro propósito senão ajudar a tentar devolver a beleza aos sítios.
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