Podia ser diferente mas não era o mesmo trambolho

#1 Vou no carro no quentinho e puxo as calças até cima do joelho para tentar apanhar sol nas pernas...

#2 Páro na bomba de gasolina porque o carro entrou na reserva. Esqueço-me do pormenor das calças e saio em direção à caixa. Quando reparo na minha figureta já era tarde de mais...

#3 Demorei cerca de 30m a montar a bicicleta porque um dos travões decidiu a sair do lugar. Põe roda, tira roda, puxa corrente, óleo nas mãos, na cara, na roupa...isto era suposto ser tranquilo, sem stress...

#4 Fui até à Praia Grande e continuo a pergurtar-me porque estou eu com "pele de galinha", de pêlos arrepiados quando há pessoas estendidas á minha volta, de bikini, corpos Danone estendidos na areia e de cabelos ao vento...

#5 Regresso a casa e depois de tentar lavar as mãos com o esfregão da loiça pergunto-me o que vou eu comer que estou com uma fome de leão (ando assim há uns meses).

#6 Faço uma incursão pelo supermecado aqui do bairro e trago um manancial de calorias que devoro alegremente enquanto me atualizo nas notícias online. A saber: batatas fritas tradicionais, embaladas em dois saquinhos de plástico e acomodadas num simpático saco de papel. E deliciosas que são e incrivelmente salgadas. Cookies de chocolate (este contraste do doce do salgado mata-me o fígado e o colesterol está em polvorosa!). E esta compra magnífica custou 2 euros (1euro cada produto). E como "quando a esmola é muita o pobre desconfia" lá fui eu ver de onde vinham estes produtos tão saudáveis e para meu espanto vieram da vizinha Espanha, ali mesmo de Badajoz.E estou mesmo a ver que o vizinho do supermercado vai em excursão a Badajoz às compras para trazer estas pechinchas.

#7 E pronto com o que comi esta tarde bato mais um record pessoal no descontrolo alimentar, do qual só me irei lembrar quando me sentir apertada e desconfortável porque toda a roupa que tenho no armário não serve.



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