Menos tudo
Sobre a novidade de hoje da restrição do número de animais...
Por estes dias escrevi que o hall do prédio cheirava a cão. Sei que os meus vizinhos (não todos) têm cães mas penso que não sejam mais do que um por apartamento. Sei porque os canitos às vezes gostam de uivar, de ladrar e mostrarem a sua presença. E porque o hall cheira a cão. Não me aflijo com o ruído porque os cães vizinhos são razoavelmente bem comportados. Podiam era fazer uma lei para tirarem as vuvuzelas que ainda restam nos bairros. Isso sim, eu iria aplaudir. (Ainda não descobri quem é a criança mas no dia em que souber vou-lhe explicar que aquilo não é música é tortura).
E se o hall cheira a cão desta maneira e os bichos só passam por aqui eu imagino os apartamentos.
De resto continuo a admirar as pessoas que têm os bichos, que criam as rotinas de os levar à rua, que organizam as vidas em função dos animais e nunca os abandonam nas férias ou em qualquer outro tipo de situção. Admiro as pessoas que passam horas no supermercado a escolher os biscoitos e a ração do cão e qual dos brinquedos o fiel amigo irá gostar mais.
A ter um animal de estimação teria um cão porque é muito mais interativo e astuto mas apenas posso dizer que tive meia dúzia de peixes, ainda nos meus tempos de Coimbra mas que, num fim de semana no Norte, tiveram fraca sorte pois a minha mãe nunca percebeu que quanto mais comida lhes dava mais eles comiam. Fim trágico, portanto.
Lembro-me da Luna, uma cadela de raça pastor alemão que era linda e divertida até ficar doida e se virar contra toda a gente e matar quase as galinhas todas. E depois ainda há o Ricky (assim ficou o nome porque o ídolo masculino da escola no meu 8º era um tipo chamado Ricardo) que coitado não sei como ainda sobrevive, há a Pipoca que está mais crescida que nunca e a sua mãe Nini que já fez a proeza de me morder uma perna (numa altura em que não tinha as vacinas em dia). Todos estes nomes são aqueles pelos quais eu os trato porque depois vai o meu pai e chama Tejo à Pipoca e Lilinha à Nini. Mas eles respondem sempre. Lá bem educados são.
Todo este maralhal de cães mora em casa dos meus pais e fazem orquestra com outros tantos que moram nas casas ao lado. São rafeiros puros mas muito espertos mas ainda assim não têm a liberdade que desejaria para eles e que nunca consegui impor lá em casa.
De resto, ficaria mais animada com leis que punem quem se passeia na rua com os amigos de quatro patas e não limpa aquilo que sujam. Mas já nada me espanta neste país, ou não fosse eu uma leitora assídua do DR.
Por estes dias escrevi que o hall do prédio cheirava a cão. Sei que os meus vizinhos (não todos) têm cães mas penso que não sejam mais do que um por apartamento. Sei porque os canitos às vezes gostam de uivar, de ladrar e mostrarem a sua presença. E porque o hall cheira a cão. Não me aflijo com o ruído porque os cães vizinhos são razoavelmente bem comportados. Podiam era fazer uma lei para tirarem as vuvuzelas que ainda restam nos bairros. Isso sim, eu iria aplaudir. (Ainda não descobri quem é a criança mas no dia em que souber vou-lhe explicar que aquilo não é música é tortura).
E se o hall cheira a cão desta maneira e os bichos só passam por aqui eu imagino os apartamentos.
De resto continuo a admirar as pessoas que têm os bichos, que criam as rotinas de os levar à rua, que organizam as vidas em função dos animais e nunca os abandonam nas férias ou em qualquer outro tipo de situção. Admiro as pessoas que passam horas no supermercado a escolher os biscoitos e a ração do cão e qual dos brinquedos o fiel amigo irá gostar mais.
A ter um animal de estimação teria um cão porque é muito mais interativo e astuto mas apenas posso dizer que tive meia dúzia de peixes, ainda nos meus tempos de Coimbra mas que, num fim de semana no Norte, tiveram fraca sorte pois a minha mãe nunca percebeu que quanto mais comida lhes dava mais eles comiam. Fim trágico, portanto.
Lembro-me da Luna, uma cadela de raça pastor alemão que era linda e divertida até ficar doida e se virar contra toda a gente e matar quase as galinhas todas. E depois ainda há o Ricky (assim ficou o nome porque o ídolo masculino da escola no meu 8º era um tipo chamado Ricardo) que coitado não sei como ainda sobrevive, há a Pipoca que está mais crescida que nunca e a sua mãe Nini que já fez a proeza de me morder uma perna (numa altura em que não tinha as vacinas em dia). Todos estes nomes são aqueles pelos quais eu os trato porque depois vai o meu pai e chama Tejo à Pipoca e Lilinha à Nini. Mas eles respondem sempre. Lá bem educados são.
Todo este maralhal de cães mora em casa dos meus pais e fazem orquestra com outros tantos que moram nas casas ao lado. São rafeiros puros mas muito espertos mas ainda assim não têm a liberdade que desejaria para eles e que nunca consegui impor lá em casa.
De resto, ficaria mais animada com leis que punem quem se passeia na rua com os amigos de quatro patas e não limpa aquilo que sujam. Mas já nada me espanta neste país, ou não fosse eu uma leitora assídua do DR.
Comentários
Enviar um comentário