Os domingos
Quando os domingos não amanhecem com o chilrear dos pássaros ou com o latido dos cães a avisar gente ao portão, despertam com o som agreste do interruptor automático da porta do prédio que fica, mesmo ali, paredes meias com o meu quarto. E à medida que vou despertando apercebo-me que afinal ainda podia dormir um pouco mais mas é sempre a velha história de não dormir quando posso ficar na cama até mais tarde e desejar esticar-me quando tenho de me despachar e levantar cedo durante a semana.
O pequeno almoço de domingo sabe melhor e estou ali sem pressas, com a música de fundo, a folhear o jornal que religiosamente compro neste dia da semana.
Os domingos não têm de ser quase sempre iguais mas são mais bonitos de manhã quando ainda tenho a percepção de que faltam muitas horas para caminhar, ler, esticar-me no sofá a dormitar, cozinhar e descobrir novas receitas, coisa que nunca faço durante a semana.
Os domingos apenas entristecem ao fim da tarde e quando a noite reclama o descanso porque pensamos no dia exigente que virá a seguir.
O pequeno almoço de domingo sabe melhor e estou ali sem pressas, com a música de fundo, a folhear o jornal que religiosamente compro neste dia da semana.
Os domingos não têm de ser quase sempre iguais mas são mais bonitos de manhã quando ainda tenho a percepção de que faltam muitas horas para caminhar, ler, esticar-me no sofá a dormitar, cozinhar e descobrir novas receitas, coisa que nunca faço durante a semana.
Os domingos apenas entristecem ao fim da tarde e quando a noite reclama o descanso porque pensamos no dia exigente que virá a seguir.
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