Despertar sem adormecer

São 5:24.
Dormi 30 minutos. Rebolei na cama as horas seguintes.
Não sei se foi das duas chávenas de café que bebi ontem, ou hoje, ou foi há pouco? Ou dos nervos do que há para fazer em tão poucas horas de um dia, dois, todos. Ou é dos sonhos que não tenho quando durmo mas quando estou acordada.
Ou das pessoas em quem penso, ou da corrida à noite que estimula os músculos. Ou dos joelhos que me doem ou das tendinites que me massacram.
Ou dos planos que faço, revejo, anulo e volto a fazer.
E mais duas voltas. E uma bateria descarregada em menos de nada. Três concertos de música clássica sem resultados, enrolar do cabelo e nada ao quadrado.
São 5:34, já tomei o pequeno almoço. O primeiro porque nos dias seguidos às noites de espera é maior a fome. Ainda que menor, face ao desejo de dormir.

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