Às mães

À mãe da R., do J., às nossas, às que estão presentes neste dia e às que já partiram.

Às mães de sangue e às mães de coração. Às mais atentas ou àquelas que nem sempre o puderam ser. Às mães modernas e às mães conservadoras. Às mães jovens e às que já são avós. Às mães dos que nasceram sãos e às mães dos filhos especiais. Às mães no presente e àquelas que ainda o vão ser.

A todas as  mães e ao amor delas. Que é infinito, desmedido, cego aos nossos defeitos e não virtudes. 

O amor de uma mãe nunca acaba. Mesmo quando não somos os melhores filhos elas estão lá para arrancar à memória os dias em que éramos indefesos e adormecíamos no seu colo, de mãos pequeninas agarradas ao regaço. As mães, sempre que se desiludem vão buscar essas memórias. Quando se olhavam ao espelho de barriga grande e pesada, do primeiro choro, a primeira papa, os primeiros passos, os primeios sorrisos e as primeiras palavras. As mães resgatam o princípio de tudo, O porquê de quererem ser mães. E o quanto difícil isso pode ser! Exigente, complexo, o peso da responsabilidade de gerarem e fazerem crescer uma pessoa no mundo. Um mundo que não se compadece com a vontade que as mães têm de nos proteger e salvar de todas as agruras da vida.


Às nossas mães, a nossa dívida e gratidão são imensas. Pelo tempo que abdicam por nós, pelas vezes que se afligem e choram pelos nossos erros, pela alegria e orgulho que demonstram nos momentos em que triunfámos, pelos sacrifícios que fazem, pelos ensinamentos, eduação e a sua infinita sabedoria. Pelas palmadas no rabo e pela brandura com que nos deixam partir e ser livres. Ser mãe é uma missão. De amor, de abdicar para dar. É uma missão de bondade. 


A mãe está sempre lá, nunca nos falha, ainda que, para muitos de nós, já seja em fragmentos de saudade.

As mães não nos morrem. São eternas porque somos metade delas. 

Por tudo isto, hoje, dizemos:


Obrigado Mãe!

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