O filme. E ele.


Roma, o filme. Uma sucessão de desgraças mas sempre com um pequeno detalhe de salvação. Entre o choro e o riso. A união e a separação. Em planos longos, bonitos e bem captados. Pedaços de história de um ano de um país, de uma família, de uma vida, que é, no fim de contas, a salvação de várias.
Os aviões nos céus, aquela rua com a fanfarra a passar, o Borras (como eu gostaria de o ter resgatado! ), os livros que ficam e as estantes que vão, a Cleo que é heroína porque só ela encontra o equilíbrio quando salva os outros e se salva a si própria. E ele. Essa personagem universal sobre quem gostaria de ter escrito da última vez que fez as honras da minha rua. O amolador de facas, na sua autentencidade universal de figura que vem devolver algo bom depois da cena mais marcante do filme.
Aquele assobio que é um cordão de ligação a todo e qualquer mundo que seja a nossa identidade.


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