armas

E eles naquela dança dos canos cerrados, para trás e para a frente, em passadas curtas, olhos no ar e coronha no ombro (que sempre ouvi "cronha"). E eu estava novamente naquela noite dos idos oitentas, alguém a bater à janela a pedir a arma que repousava onde só um homem da casa o sabia.
O mesmo medo de ouvir o disparo até que o silêncio devolvesse o uivo da desgraça.
E é então que chego à praia, onde o mar se sobrepõe aos tiros do dia de caça.


[ praia de Antas - Esposende // 18.08.2019]


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