janela #13

Era abril de um inverno por vir. 
Começava assim a história, ainda sem tempo e personagens que lhe pudessem dar voz. Eu poisava a chávena de café nos lábios e de repente há um ruído no hall de entrada e eu desvio-me da janela e vou espreitar o mundo pelo óculo da porta.
O recuo da economia, o desemprego, as assimetrias sociais, a fragilidade do sistema de saúde estavam do lado de lá, a passar a esfregona no chão. Um mundo demasiado delicado para se aguentar até ao inverno da minha história.




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