a cada março de janeiro, janelas pouco isoladas
O silêncio da rua desta manhã
Ainda tem os autocarros velhos da Carris,
São, por isso, ainda mais brutos.
Fazem a sua ronda mais solitária, mais breve
Mas o seu eco é maior.
Não é tão bonito como quando ele passa
E canta gitano.
Não sei de onde vem mas vai no caminho de casa,
De voz grave e canto alado.
Quebra o silêncio da rua,
Quando os autocarros dormem das suas rotas, até cada nova manhã de março.
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