Ela praticamente tinha tudo. A clareza das coisas, sobretudo isso. Mas não percebia bem aquele desconforto diário, um peso brutal sobre a cabeça, sobre os ombros. Não era físico, vinha de dentro. E depois tudo à volta era um quadro de Nery, esmagador em padrão. No trabalho, entre os amigos e família, a rua, os feeds do mundo. Tudo deveria exceder tudo, ser o superlativo da beleza, do profissionalismo, da vida social, do empoderamento. E o corrector a insistir com o empacotamento. Se calhar, é isso. Rebobinar as virtudes dos magos e dos que magoam também. E ela, ali, de janela aberta a fumar a vida, concentrada naquilo que é ser apenas. Existir. O declínio em pessoa. Sem conseguir perceber o que realmente lhe fez estar horas na janela do último andar, à noite, a pensar no que fazer a seguir. Como tirar aquele saco plástico dos galhos da árvore, que há semanas luta contra o vento? [ #mulher ]
Ah... e não te esqueças que também ficaste a conhecer a mais recente promessa do cinema internacional, a nível de realização e representação :) Lololol Diz lá que não foi uma surpresa e pêras?! lolol
ResponderEliminarBeijinhos e mais uma vez... PARABÉNS!!!!
Claro que não me esqueço!! Aliás, em 26 anos de idade nunca recebi prenda como esta, foi um surpresa linda e um enorme prazer começar o dia a rir, bem disposta e com uma lágrima de emoção, de carinho imenso que sinto por ti e de um orgulho enorme de ter conquistado a tua amizade.
ResponderEliminarNem sei bem se me emocionei com a tua capacidade de realização e representação (cada vez mais notória), se com o avental que vestias que te dava um ar verdadeiramente sexy, de dona de casa empenhada...só faltava um pormenor o cigarro no canto da boca enquanto me explicavas como construir a "minha casa"...e aí sim, teríamos uma representação mais à Chuck Norris ou Steven Siegel (desculpa os erros)!!! :)
Adorei e devo dizer que a prenda de Natal foi fantástica!!!
Beijokas iluminadas para alguém muito iluminado!!!