Doem-me as pernas. Recomendaria a todas as pessoas que queiram realmente conhecer uma cidade que o façam a pé. Descobrindo ruelas, olhando e sorvendo cada detalhe. As pessoas, os edifícios, as cores, os cheiros, o bonito e o feio. O mapa é sempre uma opção mas evitem-no quantas vezes forem necessárias, podem perder-se e entrar nos cafés, mas espreitem tudo, mas tudo! Sejam curiosos como os gatos. O guia chegou na semana passada e confesso que não sou grande adepta de ver a cidade pelos olhos de quem a escreveu, algures, depois de a ter sentido. O que vem no guia é sempre uma boa referência mas passo demasiado tempo com a cabeça poisada no papel e assim perderei mais rapidamente o campo de visão que, em contexto novo, se dilata sempre até ao infinito. Além disso, o guia ou o mapa na mão atrai carteiristas. É a minha teoria de quem nunca viajou realmente mas continua a ser uma boa desculpa para eu continuar a optar pela curiosidade do ver, perguntar e ou...